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capitulas

minúscula | n. f.

Letra mais pequena do que a sua correspondente maiúscula e geralmente usada na maior parte do texto, excepto em início de frase e em início de nomes próprios....


provigário | n. m.

Eclesiástico investido nas funções de vigário....


maiúscula | n. f.

Letra maior do que a sua correspondente minúscula e geralmente usada apenas em início de frase e em início de nomes próprios....


capitulante | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que capitula....


capitular | v. tr. | v. intr.

Combinar, contratar, mediante condições....


entregar | v. tr. | v. pron.

Pôr em poder de (outrem)....


parlamentar | v. tr. e intr.

Fazer ou aceitar propostas para a capitulação de uma praça, a conclusão de um armistício, etc....


render | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Prestar, pagar, satisfazer....


capitular | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g. n. f. | n. f. pl.

Relativo a capítulo, assembleia de dignidades eclesiásticas, ou a cabido....


capitulacionista | adj. 2 g. n. 2 g. | adj. 2 g.

Que ou quem tem tendência ou sente vontade de capitular, de ceder ou de se entregar ao inimigo ou ao oponente....


capital | adj. 2 g. | n. f. | n. m.

Que importa ou diz respeito à cabeça....


versal | n. f. | adj. 2 g.

Letra maiúscula....


Tendência para ou vontade de capitular, de ceder ou de se entregar ao inimigo ou ao oponente....




Dúvidas linguísticas



Devemos colocar um hífen a seguir a "não" em palavras como "não-governamental"? "Não governamental" é igual a "não-governamental"? O novo Acordo Ortográfico de 1990 muda alguma coisa?
A utilização e o comportamento de não- como elemento prefixal seguido de hífen em casos semelhantes aos apresentados é possível e até muito usual e tem sido justificada por vários estudos sobre este assunto.

Este uso prefixal tem sido registado na tradição lexicográfica portuguesa e brasileira em dicionários e vocabulários em entradas com o elemento não- seguido de adjectivos, substantivos e verbos, mas como virtualmente qualquer palavra de uma destas classes poderia ser modificada pelo advérbio não, o registo de todas as formas possíveis seria impraticável e de muito pouca utilidade para o consulente.

O Acordo Ortográfico de 1990 não se pronuncia em nenhum momento sobre este elemento.

Em 2009, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) da Academia Brasileira de Letras (ABL), sem qualquer explicação ou argumentação, decidiu excluir totalmente o uso do hífen neste caso, pelo que as ferramentas da Priberam para o português do Brasil reconhecerão apenas estas formas sem hífen. Sublinhe-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOLP e não da aplicação do Acordo Ortográfico.

Também sem qualquer explicação ou argumentação, os "Critérios de aplicação das normas ortográficas ao Vocabulário Ortográfico do Português"  [versão sem data ou número, consultada em 01-02-2011] do Vocabulário Ortográfico do Português (VOP), desenvolvido pelo Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC), e adoptado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 8/2011 do governo português, aprovada em 9 de Dezembro de 2010 e publicada no Diário da República n.º 17, I Série, pág. 488, em tudo à semelhança do VOLP da ABL, afirmam excluir o uso do hífen nestes casos. A aplicar-se este critério, deve sublinhar-se que esta é uma opção que decorre da publicação do VOP e não da aplicação do Acordo Ortográfico. No entanto, a consulta das entradas do VOP [em 01-02-2011] permite encontrar formas como não-apoiado, não-eu, não-filho, o que implica o efectivo reconhecimento da produtividade deste elemento. Por este motivo, os correctores e o dicionário da Priberam para o português europeu reconhecerão formas com o elemento não- seguido de hífen (ex.: não-agressão, não-governamental). A este respeito, ver também os Critérios da Priberam relativamente ao Acordo Ortográfico de 1990.




Gostaria de saber se a palavra conscientizar existe. Temos tido algum debate sobre isso porque, apesar de muito usada, não consta aqui no dicionário.
O verbo conscientizar encontra-se registado no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Este verbo é formado através da adjunção do sufixo -izar (que é muito produtivo na formação de verbos) ao adjectivo consciente, para obter o significado "tornar consciente" ou "fazer perceber". Este verbo é sinónimo de consciencializar, que, por sua vez, se forma pela adjunção do mesmo sufixo -izar ao adjectivo consciencial (adjectivo pouco usado, que designa aquilo que é relativo à consciência). Pesquisas em corpora e motores de busca na internet parecem indicar que o verbo conscientizar é mais usado no Brasil e que o verbo consciencializar é mais usado em Portugal.

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