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capitania

conjuração | n. f.

Movimento independentista republicano da capitania de Minas Gerais no final do século XVIII, que pretendia e foi liderado pelo Tiradentes, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, e reprimido em 1789....


departamento | n. m.

Circunscrição marítima que compreende várias capitanias....


capitania | n. f.

Cada uma das antigas divisões administrativas do Brasil, à época dos Descobrimentos, sob a autoridade do capitão-mor (ex.: as capitanias hereditárias foram uma forma de administração do território colonial português no Brasil)....


matrícula | n. f.

Comandância ou capitania em que um barco está registado....


caeté | n. 2 g. | adj. 2 g. | n. m.

Indígena da grande tribo dos caetés, da antiga capitania de Pernambuco....


capitânia | n. f. | adj. 2 g.

Embarcação onde viaja o capitão da esquadra....


Movimento independentista republicano da capitania de Minas Gerais no final do século XVIII, que foi liderado pelo Tiradentes, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, e reprimido em 1789....


embandeirar | v. tr. | v. intr.

Registar um navio na respectiva capitania....


guaianá | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo aos guaianás, grupo indígena brasileiro que dominava em parte a capitania de São Paulo no período colonial....


locotenente | n. m.

Aquele que temporariamente desempenha as funções do seu superior ou que fica provisoriamente no lugar de outrem (ex.: o fidalgo era locotenente do donatário da capitania)....


Divisão territorial dos domínios ultramarinos portugueses, à época dos Descobrimentos, para administração, sob a autoridade do capitão do donatário (ex.: a capitania-donataria do Funchal foi concedida a João Gonçalves Zarco)....


Representante do donatário num território doado para povoamento, administração e exploração e autoridade máxima de uma capitania, na época dos Descobrimentos (ex.: Gonçalo Velho Cabral era capitão-donatário de São Miguel e de Santa Maria)....


capitão | n. m.

Representante do donatário num território doado para povoamento, administração e exploração e autoridade máxima de uma capitania, na época dos Descobrimentos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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