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canha

canhestro | adj.

Feito à esquerda, com a mão esquerda ou da esquerda para a direita; feito às canhas....


canhoeiro | n. m.

Árvore dióica (Sclerocarya birrea) da família das anacardiáceas, de copa larga, caule acinzentado, pequenas flores vermelhas, frutos globosos de polpa suculenta e agridoce com semente comestível, nativa do Sul de África....


marula | n. f.

Árvore dióica (Sclerocarya birrea) da família das anacardiáceas, de copa larga, caule acinzentado, pequenas flores vermelhas, frutos globosos de polpa suculenta e agridoce com semente comestível, nativa do Sul de África....


esquerdo | adj. | n. m.

Que é acanhado, tímido ou inseguro....


canhada | n. f.

Planície estreita entre montanhas....


canho | adj. | n. m.

Que tem maior habilidade com a mão esquerda do que com a direita....


canha | n. f.

Aguardente de cana....


sanha | n. f.

Fúria; ímpeto de raiva; crueldade; furor....


canhoto | adj. n. m. | adj. | n. m.

Que ou quem tem maior habilidade com o lado esquerdo do corpo, em especial com a mão, do que com o lado direito....


ocanho | n. m.

Fruto do ocanheiro....


canho | n. m.

Fruto do canhoeiro....


acanhar | v. tr. e pron.

Causar ou sentir acanhamento ou timidez (ex.: o discurso acanhou os noivos; entre, por favor, não se acanhe)....


canha | n. f. | n. f. pl.

O mesmo que às canhas....




Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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