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camponesas

esquinote | n. m.

Couro meio curtido que se emprega em arreios ordinários e calçado de camponeses....


mujique | n. m.

Na antiga Rússia, o camponês....


campesinato | n. m.

Conjunto de agricultores de uma dada região....


campino | n. m. | adj.

Guardador de touros....


lavradeira | n. f.

Mulher que se dá à lavoura....


serrana | n. f.

Mulher que vive nas serras....


serranilha | n. f.

Cantiga de amigo em que a donzela é uma camponesa....


serrano | adj. | n. m.

Que habita nas serras....


tiritana | n. f.

Mantéu de seriguilha que as camponesas trazem por cima de outro mantéu....


culaque | n. 2 g.

Designação dada aos camponeses russos que se tornaram proprietários, após 1906 e até à colectivização das terras....


saloio | adj. n. m. | adj.

Que ou quem é dos arredores de Lisboa, a norte do rio Tejo (ex.: zona saloia; antigamente, muitos saloios vinham a Lisboa vender os seus produtos agrícolas)....


rurícola | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem vive no campo....


mambira | adj. 2 g. n. 2 g.

Camponês, rústico, gaúcho....


albarrã | n. f.

Cada uma das torres que faziam saliência nas cortinas das muralhas....


vilão | adj. | adj. n. m. | n. m.

Relativo a vila....


campónio | adj. n. m.

Que ou quem habita ou trabalha no campo....


rústico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao campo ou próprio dele....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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