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calmante

Que acalma a dor (ex.: elixir paregórico)....


calmante | adj. 2 g. | n. m.

Que acalma....


trional | n. m.

Pó medicinal, calmante e hipnótico....


acinético | adj. | n. m.

Calmante que serve para combater a agitação....


cinoglossa | n. f.

Planta herbácea (Cynoglossum officinale) bienal, da família das boragináceas, de caule hirsuto e folhas pilosas de ambos os lados, inflorescência ramificada, com propriedades calmantes....


loção | n. f.

Líquido, geralmente cremoso, com fins terapêuticos, cosméticos ou de higiene aplicado na pele ou no cabelo (ex.: loção calmante)....


lactucário | adj. n. m.

Suco leitoso obtido por incisão no caule da alface, com propriedades calmantes, que se usa em farmácia e perfumaria....


ansiolítico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que diminui a ansiedade....


sedativo | adj. n. m.

O mesmo que calmante....


neuroléptico | adj. n. m.

Diz-se de ou substância que tem um efeito sedativo, calmante sobre o sistema nervoso (ex.: medicação neuroléptica; efeitos colaterais do neuroléptico)....


amargurante | adj. 2 g.

Que causa amargura (ex.: pensamento amargurante; silêncio amargurante)....


abusar | v. tr. | v. tr. e intr.

Usar ou consumir de forma excessiva, errada ou inconveniente (ex.: ele abusa dos calmantes)....


-ante | suf.

Indica a noção de agente, profissão ou estado (ex.: abafante; atacante; calmante; empolgante)....


psicoléptico | adj. n. m.

Diz-se das substâncias que têm uma acção moderadora ou calmante sobre as funções psíquicas....


Planta herbácea (Cynoglossum officinale) bienal, da família das boragináceas, de caule hirsuto e folhas pilosas de ambos os lados, inflorescência ramificada, com propriedades calmantes....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber como se deve pronunciar a palavra item: "item" ou "aitem" como tantas vezes se ouve?
O substantivo português item tem origem no advérbio latino item, com o significado "da mesma forma" ou "também" e é usado em enumerações ou listas. Em português, esta palavra pode significar "artigo" ou "uma das partes de algo". Relativamente à pronúncia da parte final da palavra, parece haver alguma oscilação entre uma pronúncia alatinada ['it3m] (em que se lê a consoante m, como em estrangeirismos como modem) e uma pronúncia de acordo com as regras gerais da terminação -em ['itãj] (em que -em se lê como uma vogal nasal, à semelhança de em ou nuvem).

Não há, no entanto, nenhum motivo para pronunciar o i inicial como [ai], pois isso não corresponde à pronúncia desta vogal em português; a pronúncia [ai]tem corresponde a uma influência da pronúncia do inglês (como em iceberg ou em ice tea), que não se justifica neste caso.

Os argumentos acima expostos podem aplicar-se a outros latinismos como idem ou ibidem.




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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