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cachimbara

sarrento | adj.

Que tem sarro (ex.: cachimbo sarrento)....


sepiolite | n. f.

Silicato básico hidratado de magnésio, muito leve e absorvente, de cor esbranquiçada ou amarelada (ex.: cachimbo de sepiolite)....


bongo | n. m.

Aparelho usado para fumar canábis, tabaco ou outras substâncias vegetais, dotado de um reservatório de água e de um tubo vertical por onde passa o fumo antes de ser inspirado....


boquilha | n. f.

Tubo por onde se fuma cigarro ou charuto....


piteira | n. f.

Tubo oco por onde se fuma cigarro ou charuto....


fumadela | n. f.

Porção de fumo que se tira por uma vez do cigarro, charuto ou cachimbo....


foco | n. m.

Ponto onde se concentram os raios luminosos que passam por uma superfície transparente....


narguilé | n. m.

Espécie de cachimbo de água, frequente em países orientais e do Norte de África....


catimbó | n. m.

Culto ou ritual de feitiçaria....


fumada | n. f.

Fumo que se faz para sinal de rebate....


passa | n. f.

Fruta curada ou seca ao sol ou no forno, especialmente a uva....


piriri | n. m.

Arbusto da família das euforbiáceas do género Mabea, de cujos ramos se fazem tubos de cachimbo....


jingo | n. m.

Cachimbo....


narguilhé | n. m.

Espécie de cachimbo de água, frequente em países orientais e do Norte de África....


shisha | n. f.

Cachimbo constituído por um reservatório de água ou de outro líquido, no topo do qual se coloca o tabaco e as brasas e ao qual se ligam uns tubos flexíveis, que servem para inalar o fumo (ex.: foram a um bar de shisha)....


cachimbista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem é fumador de cachimbo....


cachimbeiro | adj. n. m.

Que ou quem é fumador de cachimbo....


cachimbador | adj. n. m.

Que ou aquele que cachimba....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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