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cabinda

futila | n. f.

Pássaro tenuirrostro de Cabinda (Angola)....


cabindense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à região de Cabinda, enclave e província de Angola....


sanha | n. f.

Madeira de Cabinda, muito aplicada em construções....


cabinda | adj. 2 g. n. 2 g. | n. m. | n. f.

Diz-se do ou o indígena que vive na região de Cabinda....


quicongo | n. m. | adj.

Grupo de línguas bantas faladas pelas tribos muxicongo, maiombe, cabinda, cacongo ou fiote, mussurongo, muzombo, sosso e mussuco....


Designação dada a várias espécies de árvores da família das rubiáceas (geralmente Pausinystalia johimbe ou Corynanthe johimbe), de cuja casca se extrai uma substância com propriedades estimulantes e afrodisíacas....


Ave de rapina (Bubo leucostictus) da família dos estrigídeos....


banda | n. f.

Árvore de Cabinda, cujos ramos são empregados na construção de cubatas....


bula | n. f. | n. f. pl.

Árvore de Cabinda, própria para construções....


gomba | n. f.

Árvore de Cabinda....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


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