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breve

ancípite | adj. 2 g.

Diz-se da sílaba latina que pode ser breve ou longa....


Diz-se do pé de verso composto de duas sílabas longas e uma breve....


correpto | adj.

Tornado breve de longo (sílaba)....


decíduo | adj.

Que cai ou se desprende numa fase de desenvolvimento (ex.: dente decíduo)....


epítrito | adj.

Diz-se de um pé de verso grego e latino composto de três longas e uma breve, que podem ser colocadas de quatro maneiras diferentes....


perene | adj. 2 g.

Que dura para sempre....


prolixo | adj.

Que usa demasiadas palavras (ex.: autora prolixa)....


sucinto | adj.

Dito com poucas palavras....


alla breve | loc.

Compasso a dois tempos muito apressado....


Tradução latina do primeiro aforismo de Hipócrates: ho bios brakhys, he de tekhne makre....


brevi- | elem. de comp.

Exprime a noção de breve ou curto (ex.: brevifoliado)....


braqui- | elem. de comp.

Exprime a noção de breve ou curto (ex.: braquigrafia)....


diástole | n. f.

Transformação de uma sílaba breve em longa....



Dúvidas linguísticas



Deve-se escrever colete em seda vermelha ou colete em seda vermelho?
As duas possibilidades estão correctas; na primeira o adjectivo vermelho qualifica e concorda com o substantivo feminino seda, enquanto na segunda qualifica e concorda com o substantivo masculino colete.



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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