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bazofiam

bazofiador | adj. n. m.

Que ou quem mostra bazófia....


alanzoar | v. tr. | v. intr.

Dizer coisas à toa....


cargosear | v. intr.

Teimar; discutir; bazofiar....


farelar | v. intr.

Gabar-se, bazofiar, fanfarronar....


farfalhar | v. intr.

Fazer som semelhante ao da folhagem agitada pelo vento; fazer farfalhada....


farfalhejar | v. intr.

Fazer ruído semelhante ao rumor das folhas agitadas pelo vento....


imposturar | v. intr.

Ter ou mostrar impostura....


pataratar | v. intr.

Dizer pataratas ou mentirolas....


pataratear | v. intr.

Dizer pataratas ou mentirolas....


bazofiar | v. tr. e intr.

Mostrar bazófia....


bufar | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Expirar com força inchando as bochechas....


farroncar | v. intr.

Bravatear; bazofiar....


entrosar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. intr.

Travar os dentes de uma peça com os dentes de outra (ex.: entrosar rodas dentadas; as peças entrosaram-se)....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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