PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

atuar

endérmico | adj.

Que atravessa a epiderme para actuar na derme....


timorato | adj.

Que teme errar, que receia ofender, que não se atreve a actuar ou a executar....


interoperável | adj. 2 g.

Que é capaz de operar, funcionar ou actuar com outro (ex.: sistemas interoperáveis)....


degradador | n. m.

Papel negro, recortado de maneira que esconda certas partes da chapa fotográfica e deixe a luz actuar sobre outras....


expectação | n. f.

Método que consiste em deixar actuar as defesas do organismo e cumprir apenas as medidas de higiene e de dietética, quando os sintomas de uma doença não são suficientemente claros para determinar um tratamento....


vivacidade | n. f. | n. f. pl.

Prontidão em actuar, em mover-se, em falar....


mansidão | n. f.

Lentidão, vagar (no actuar)....


acção | n. f. | interj.

Maneira de actuar....


indolência | n. f.

Falta de força ou de estímulo para actuar no momento oportuno....


serotonina | n. f.

Hormona segregada no tubo digestivo e no tecido cerebral, para além de regularizar a motilidade intestinal e actuar na musculatura lisa, também age sobre o sistema nervoso central....


actuador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que actua....


expectante | adj. 2 g.

Diz-se do processo terapêutico também chamado hipocrático, que consiste em acompanhar a marcha da doença sem intervenção, deixando actuar livremente a natureza....


afadigar | v. tr. e pron. | v. pron.

Actuar com excessivo afã....


agir | v. intr.

Operar; actuar....


forçar | v. tr. | v. pron.

Actuar contra vontade; fazer esforço, violentar-se....


interoperar | v. tr. e intr.

Operar, funcionar ou actuar com outro (ex.: o equipamento pode interoperar com equipamentos de outros fabricantes; os dois sistemas podem interoperar)....



Dúvidas linguísticas



A palavra seje existe? Tenho um colega que diz que esta palavra pode ser usada na nossa língua.
Eu disse para ele que esta palavra não existe. Estou certo ou errado?
A palavra seje não existe. Ela é erradamente utilizada em vez de seja, a forma correcta do conjuntivo (subjuntivo, no Brasil) do verbo ser. Frases como “Seje bem-vindo!”, “Seje feita a sua vontade.” ou “Por favor, seje sincero.” são cada vez mais frequentes, apesar de erradas (o correcto é: “Seja bem-vindo!”, “Seja feita a sua vontade.” e “Por favor, seja sincero.”). A ocorrência regular de seje pode dever-se a influências de falares mais regionais ou populares, ou até mesmo a alguma desatenção por parte do falante, mas não deixa de ser um erro.



Li o texto do Acordo Ortográfico de 1990 e outros textos sobre o assunto, e tomava a liberdade de perguntar qual a posição da Priberam relativamente aos prefixos sub-, ad- e ab- quando seguidos por palavra iniciada por r cuja sílaba não se liga foneticamente com o prefixo. Concretizando: sub-rogar ou subrogar; ad-rogar ou adrogar; ab-rogar ou abrogar? O Acordo, aparentemente, é omisso quanto à matéria, e já vimos opções diferentes da por vós tomada na versão 7 do FLIP.
O texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 (base XVI) é, de facto, omisso relativamente ao uso de hífen com prefixos terminados em consoantes oclusivas (como ab-, ad- ou sub-) quando o segundo elemento da palavra se inicia por r (como em ab-rogar, ad-rogar ou sub-rogar). Para que seja mantida a pronúncia [R] (como em carro) do segundo elemento, terá de manter-se o hífen, pois os casos de ab-r, ad-r, ob-r, sob-r, sub-r e afins são os únicos casos na língua em que há os grupos br ou dr (que se podiam juntar a cr, fr, gr, pr, tr e vr) sem que a consoante seja uma vibrante alveolar ([r], como em caro ou abrir). Se estas palavras não contiverem hífen, o r ligar-se-á à consoante que o precede e passará de vibrante velar (ex.: ab[R], sub[R]) a vibrante alveolar (ex.: ab[r], sub[r]). Não se pode, por isso, alterar a fonética por causa da ortografia, nem alterar a grafia, criando uma excepção ortográfica, só porque o legislador/relator ou afim escamoteou ou esqueceu este caso. O argumento de que a opção de manter o hífen nestes casos segue o espírito do acordo pode reforçar-se se olharmos, por exemplo, para os casos dos elementos de formação circum- e pan-, onde não se criam excepções à estrutura silábica, nem à pronúncia (cf. circum-escolar e não circumescolar; pan-africano e não panafricano).
Pelos motivos expostos, a opção da Priberam é manter o hífen nos casos descritos.


Ver todas