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atrairia

acareante | adj. 2 g.

Que promove acareação....


atraente | adj. 2 g.

Que atrai; agradável....


axípeto | adj.

Que procura o centro....


magnético | adj.

Do magnetismo ou a ele relativo....


sugestivo | adj.

Que encerra sugestão; que sugere (ex.: metáfora sugestiva; textos sugestivos)....


ilécebra | n. f.

Esforço para atrair. (Mais usado no plural.)...


gaponga | n. f.

Processo usado por indígenas do Amazonas para pescar o tambaqui, e que consiste em atrair esse peixe frugívoro imitando a queda de fruta na água....


meiguice | n. f. | n. f. pl.

Qualidade de meigo....


chamarisco | n. m.

Aquilo que serve para atrair ou chamar a atenção....


corrico | n. m.

Modalidade de pesca para capturar peixes predadores, que consiste no lançamento de uma amostra que é puxada à tona da água para que o peixe seja atraído pelos seus movimentos e morda o isco artificial (ex.: pesca ao corrico)....


atapu | n. m.

Buzina feita de um búzio grande com que os índios e os jangadeiros supõem atrair o peixe....


gatária | n. f.

Planta herbácea da família das labiadas (Nepeta cataria), aromática e medicinal, que atrai os felinos....


isca | n. f. | interj.

Alimento que se põe no anzol, para atrair o peixe....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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