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atoleiros

camaleão | n. m. | n. m. pl.

Réptil sáurio, de olhos grandes e salientes e língua protráctil e pegajosa com que caça os insectos de que se alimenta. (A sua pele pode mudar de cor.)...


lama | n. f.

Conjunto de matérias soltas do solo ensopadas em água....


mondongo | n. m.

Terreno baixo, cheio de atoleiros e coberto geralmente de plantas palustres....


anoque | n. m.

Tanque onde se curtem couros....


atoladoiro | n. m.

Lamaçal formado numa pequena depressão de terreno barrento....


corixo | n. m.

Atoleiro ou charco....


atoladouro | n. m.

Lamaçal formado numa pequena depressão de terreno barrento....


atoledo | n. m.

O mesmo que atoleiro....


desatolar | v. tr. | v. pron.

Tirar do atoleiro....


desembarrancar | v. tr. | v. intr.

Tirar do barranco; tirar do atoleiro; desobstruir....


pântano | n. m.

Terreno alagado de água estagnada....


atolar | v. tr. | v. pron.

Pôr tolo....


empoçar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Meter em poço ou poça....


empoçamento | n. m.

Acto ou efeito de empoçar ou de colocar em poça ou poço....


charco | n. m.

Poça extensa, mas não profunda, de água estagnada e suja....


atoleiro | n. m.

Local de solo mole formado numa pequena depressão de terreno barrento....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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