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atestaste

factura | n. f.

Conta das mercadorias que se entregam e das despesas acessórias....


periciamento | n. m.

Acto ou efeito de submeter à análise ou ao exame de um perito (ex.: periciamento de atestado médico; periciamento de veículos)....


atestado | adj. | n. m.

Cheio até cima, falando-se de vasilha....


atestador | n. m.

Vasilha com que se atestam tonéis e pipas....


tiba | n. f. | adj. 2 g.

Lugar onde há muitas pessoas ou coisas reunidas....


atesto | n. m.

Atestadura....


vidimus | n. m.

Atestado que começa pela palavra vidimus e que certifica que um acto foi cotejado e encontrado conforme o original (ex.: dar um vidimus)....


certidão | n. f.

Documento em que se certifica o que consta....


atestante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que atesta ou passa atestados....


atestar | v. tr.

Passar atestado ou afirmar de forma oficial (ex.: o laudo pericial atesta as lesões corporais)....


atestar | v. tr. e pron.

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes)....


testar | v. tr. | v. intr.

Deixar em testamento....




Dúvidas linguísticas



Sou utilizadora do FLiP e ao utilizá-lo surgiu-me uma dúvida: Na palavra livra-lo o FLiP não assinala a falta de acentuação. Isto é, aceita com e sem acento. Gostaria de saber se há uma forma de assegurar que a falta de acentuação é encontrada.
O FLiP não pode assinalar falta de acentuação em livra-lo, pelo menos isoladamente. Isto porque tal forma corresponde à 2.ª pessoa do presente do indicativo do verbo livrar, pronominalizada com -(l)o(s) / -(l)a(s). Esta forma com ênclise é por vezes confundida com livrá-lo (infinitivo impessoal) e até com livra-o (3.ª pessoa do presente do indicativo e 2.ª do imperativo), ambas igualmente correctas, como se pode ver nos seguintes exemplos:

(i) Tu livras o João da prisão? = Tu livra-lo da prisão? [2.ª pessoa do presente do indicativo]
(ii) O advogado conseguiu livrar o João da prisão. = O advogado conseguiu livrá-lo da prisão. [infinitivo impessoal]
(iii) Ele livra o João da prisão. = Ele livra-o da prisão. [3.ª pessoa do presente do indicativo]
(iv) Por favor, livra o João da prisão! = Por favor, livra-o da prisão! [2.ª pessoa do imperativo]




Gostaria de saber qual destas frases está correcta e porquê: a) Se eu fosse rico, ofereceria-lhe... b) Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...
Quando utiliza um pronome clítico (ex.: o, lo, me, nos) com um verbo no futuro do indicativo (ex. oferecer-lhe-ei) ou no condicional, também chamado futuro do pretérito, (ex.: oferecer-lhe-ia), deverá fazer a mesóclise, isto é, colocar o pronome clítico entre o radical do verbo (ex.: oferecer) e a terminação que indica o tempo verbal e a pessoa gramatical (ex.: -ei ou -ia). Assim sendo, a frase correcta será Se eu fosse rico, oferecer-lhe-ia...

Esta colocação dos pronomes clíticos é aparentemente estranha em relação aos outros tempos verbais, mas deriva de uma evolução histórica na língua portuguesa a partir do latim vulgar. As formas do futuro do indicativo (ex.: oferecerei) derivam de um tempo verbal composto do infinitivo do verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do presente do verbo haver (ex.: hei), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hei. Se houvesse necessidade de inserir um pronome, ele seria inserido a seguir ao verbo principal (ex.: oferecer lhe hei). Com as formas do condicional (ex. ofereceria), o caso é semelhante, com o verbo principal (ex.: oferecer) seguido de uma forma do imperfeito do verbo haver (ex.: hia < havia), o que corresponderia hipoteticamente, no exemplo em análise, a oferecer hia e, com pronome, a oferecer lhe hia.

É de notar que a reflexão acima não se aplica se houver alguma palavra ou partícula que provoque a próclise do clítico, isto é, a sua colocação antes do verbo (ex.: Jamais lhe ofereceria flores. Sei que lhe ofereceria flores).


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