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assedas

estrigado | adj.

Fino, assedado; ralo, pouco denso....


adeito | n. m.

Porção de linho, antes de assedado, e atado de forma que dá ideia de uma boneca....


estopa | n. f.

Parte grossa do linho que fica no sedeiro quando o assedam....


linheira | n. f.

Mulher que prepara ou asseda o linho....


linheiro | n. m. | adj.

Aquele que asseda o linho....


sedeiro | n. m.

Peça, geralmente de madeira com puas de ferro, para assedar o linho....


assedador | adj. n. m.

Que ou o que asseda o linho....


estrigar | v. tr.

Dividir e atar em estrigas (o linho)....


rastelar | v. tr.

Tirar ao linho a estopa com o rastelo....


sedar | v. tr.

Moderar; acalmar; assedar....


assedar | v. tr. e intr.

Tornar macio e lustroso como a seda....


ensedar | v. tr.

Dar aparência de seda....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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