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artilha

interarmas | adj. 2 g. 2 núm.

Comum a ou que engloba várias armas (infantaria, artilharia, etc.) do exército....


abocadura | n. f.

Abertura por onde sai a boca da peça de artilharia; acto de abocar....


armão | n. m.

Jogo dianteiro dos reparos e viaturas de artilharia....


barragem | n. f.

Cortina de fogo de artilharia sobre o destacamento de infantaria que se prepara para um ataque, barrando a linha inimiga....


basilisco | n. m.

Antiga grande peça de artilharia....


batelão | n. m.

Grande barca para transporte de artilharia ou quaisquer objectos pesados....


caixão | n. m.

Caixa para munições de artilharia....


camelete | n. m.

Antiga pequena peça de artilharia....


chapuz | n. m.

Peça de madeira que alteia ou abaixa a culatra das peças de artilharia....


escaleta | n. f.

Cada uma das cortaduras em forma de degrau nas falcas das carretas da artilharia a bordo....


escarpina | n. m.

Antiga pequena peça de artilharia....


escarvalho | n. m.

Falha ou cavidade na parte interior de um canhão....


escopeira | n. f.

Brocha para alcatroar navios....


gabarito | n. m.

Escantilhão para medir o exterior das peças de artilharia....


falca | n. f.

Toro ou peça de madeira desbastada com machado ou enxó....


falconete | n. m.

Antiga pequena peça de artilharia....


garabi | n. m.

Escantilhão para verificar o contorno e perfil exterior da peça....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Qual a forma correcta de colocar a frase: informamos que o seu cheque nos foi devolvido ou informamos que o seu cheque foi-nos devolvido.
Das construções frásicas que refere, a mais correcta é a que usa a próclise, isto é, a que apresenta o clítico antes da flexão do verbo ser (informamos que o seu cheque nos foi devolvido), visto que existe nesta frase uma conjunção subordinativa completiva (a conjunção que), responsável pela atracção do clítico para antes da locução verbal.

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