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arroubes

Acto ou efeito de arrebatar ou arrebatar-se....


arroubo | n. m.

Acto ou efeito de arroubar....


anagogia | n. f. | n. f. pl.

Arroubamento místico....


enlevo | n. m.

Encanto, êxtase; maravilha; deleite; arroubo....


rapto | n. m. | adj.

Acto de tirar alguém de casa ou do local onde se encontra, através de violência, de ameaça ou de engano....


rasgo | n. m.

Acto ou efeito de rasgar ou de se rasgar....


arrobo | n. m.

Doce preparado com mosto de vinho fervido, a que se pode juntar fruta....


alienação | n. f.

Acto ou efeito de alienar ou de se alienar....


arrobar | v. tr.

Adoçar, temperar ou misturar com arrobe....


arrobar | v. tr.

Pesar às arrobas....


arroubar | v. tr. | v. pron.

Enlevar, arrebatar, extasiar....


embebedar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar bêbedo; pôr ou pôr-se ébrio....


embriagar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar bêbedo; pôr ou pôr-se em estado de embriaguez....


inebriar | v. tr. e pron.

Tornar ou ficar ébrio; pôr ou ficar em estado de embriaguez....



Dúvidas linguísticas



Como devo falar ou escrever: "o Departamento a que pertence o funcionário" ou "o Departamento ao qual pertence o funcionário".
Nenhuma das expressões que refere está incorrecta, uma vez que, em orações subordinadas adjectivas relativas, o pronome relativo que pode, de uma maneira geral, ser substituído pelo seu equivalente o qual, que deverá flexionar em concordância com o género e número do antecedente (ex.: os departamentos aos quais pertence o funcionário). No caso em questão, o pronome relativo tem uma função de objecto indirecto do verbo pertencer, que selecciona complementos iniciados pela preposição a, daí que os pronomes que e o qual estejam antecedidos nestas expressões por essa preposição (a que e ao qual).

É de notar que a utilização da locução pronominal o qual e das suas flexões não deve ser feita quando se trata de uma oração relativa adjectiva restritiva que não é iniciada por preposição, isto é, quando a oração desempenha a função de um adjectivo que restringe o significado do antecedente (ex.: o departamento [que está em análise = analisado] vai ser reestruturado; *o departamento o qual está em análise vai ser reestruturado [o asterisco indica agramaticalidade]).




Qual a função sintáctica de «a médico, confessor e advogado» na frase «a médico, confessor e advogado nunca enganes»: A. complemento indirecto B. complemento directo C. sujeito
A frase que refere é em tudo semelhante à que é apresentada na Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra (Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, 14.ª ed., p. 143), como exemplo de uma frase com objecto (ou complemento) directo preposicionado. O constituinte sintáctico a médico, confessor e advogado desempenha aqui a função de complemento directo, ainda que preposicionado, pois, se por regra o complemento directo não é introduzido por preposição, neste caso, e segundo a mesma gramática, “o emprego da preposição não obrigatória transmite à relação um vigor novo, pois o reforço que advém do conteúdo significativo da preposição é sempre um elemento intensificador e clarificador da relação verbo-objecto” (p. 555). Os complementos directos preposicionados contêm normalmente a preposição a e são estruturas algo raras na língua actual; têm como principal função a desambiguação dos constituintes, especialmente quando há inversão da ordem canónica ou elisão do verbo (ex.: ao médico enganou o rapaz e ao confessor a rapariga), ou a ênfase de um constituinte, normalmente em estruturas ligadas a verbos como adorar, amar, bendizer, estimar (ex.: os crentes amam a Deus; estima muito aos teus pais).

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