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aprendizagem

Que envolve a transmissão e aprendizagem de conhecimentos técnicos para o desempenho de uma profissão (ex.: curso técnico-profissional)....


escola | n. f.

Aprendizagem, ensino, tirocínio....


Dificuldade na aprendizagem da ortografia....


inatismo | n. m.

Teoria que defende a existência de ideias, capacidades ou atitudes que nascem com o homem, sem necessidade da experiência ou da aprendizagem....


discência | n. f.

Estado de quem aprende ou de quem é discente ou aprendente....


artinha | n. f.

Manual para aprendizagem teórica de noções básicas de música....


Forma de aprender por si mesmo (ex.: promoção da capacidade de auto-aprendizagem e do espírito crítico)....


hipnopedia | n. f.

Aprendizagem induzida durante o sono....


opsimatia | n. f.

Vontade tardia de aprender....


Acto ou efeito de voltar a fazer uma aprendizagem (ex.: processo de reaprendizagem motora)....


Conjunto de processos de aquisição ou de aprendizagem, através dos quais um indivíduo se apropria da cultura do grupo a que pertence....


interlíngua | n. f.

Estádio intermediário na aprendizagem ou na utilização de uma segunda língua, ou de uma língua estrangeira, em que um falante não nativo ainda não domina totalmente a língua-alvo e tem muitas interferências da língua materna....


Seita anabaptista alemã do século XVI que condenava a aprendizagem e a leitura, defendendo a ignorância como meio de salvação....


Aprendizagem em contexto escolar durante um tempo inferior à média ou à escolaridade mínima obrigatória (ex.: a prioridade é eliminar o analfabetismo e a subescolarização dos jovens e adultos)....


tirocínio | n. m.

Primeiro ensino ou primeira formação....


empinanço | n. m.

Aprendizagem rápida de matéria ou informação para guardar na memória, sem realmente compreender....


encornanço | n. m.

Aprendizagem rápida de matéria ou informação para guardar na memória, sem realmente compreender....


aprendizado | n. m.

Disciplina central da inteligência artificial que se dedica ao estudo e ao desenvolvimento de algoritmos e programas que permitem dotar o computador da capacidade de efectuar determinada tarefa sem recurso à intervenção humana (por exemplo, classificação de emails como lixo, reconhecimento de voz, etc.). [Equivalente no português de Portugal: aprendizagem automática.]...



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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