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acrónico | adj.

Diz-se de um astro que aparece em lugar oposto ao do Sol....


aparecente | adj. 2 g.

Que começa a aparecer (ex.: realidade aparecente; mudanças aparecentes)....


crepuscular | adj. 2 g.

Relativo ao crepúsculo (ex.: luz crepuscular)....


fénico | adj.

Diz-se de um ácido extraído do alcatrão da hulha....


galícola | adj. 2 g.

Que se manifesta ou vive nas galhas das plantas....


histeranto | adj.

Diz-se das plantas cujas flores aparecem depois das folhas....


larvado | adj.

Desequilibrado, maníaco....


mamário | adj.

Relativo a mama (ex.: região mamária; cancro mamário)....


metazóico | adj.

Diz-se do terreno de formação posterior ao aparecimento dos animais....


miliar | adj. 2 g.

Que tem forma de grão de milho....


pós-escolar | adj. 2 g.

Que sucede ou aparece depois do período da escolaridade....


recidivo | adj.

Que torna a aparecer....


serôdio | adj.

Que vem no fim da estação própria....


Que antecede o aparecimento da religião islâmica....


Que não sucede ou aparece com intervalos regulares....


alvorecente | adj. 2 g.

Que é próprio do amanhecer (ex.: luz alvorecente)....



Dúvidas linguísticas



Atender ao telefone ou atender o telefone?
De acordo com alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Objetiva, 2009) e o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses (Texto Editores, 2007), o verbo atender, no sentido de "responder (a uma chamada)", pode ser transitivo directo, isto é, usado com um complemento directo não introduzido por preposição (ex.: atender o telefone) ou usado como transitivo indirecto, isto é, com complemento indirecto precedido de preposição (ex.: atender ao telefone), apesar de este corresponder a um uso menos comum deste verbo.

Assim sendo, nenhuma das expressões que refere está errada, apesar de atender o telefone ser mais usado pelos falantes de português do que atender ao telefone.




Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.


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