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aliciamento

careio | n. m.

Obra ou acção com que se acareia, granjeia ou alicia alguém....


corrupção | n. f.

Crime que consiste na sedução de um indivíduo menor de idade ou no seu aliciamento para práticas pornográficas ou de prostituição....


lenocínio | n. m.

Crime de aliciação para fim desonesto, nomeadamente para comércio sexual ou prostituição....


aliciante | adj. 2 g. | n. m.

Que alicia, que atrai (ex.: proposta aliciante)....


engajador | adj. n. m.

Que ou quem engaja....


engajado | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem se engajou....


aliciador | adj. n. m.

Que ou o que alicia....


aliciente | adj. 2 g. n. m.

O mesmo que aliciante....


aliciar | v. tr.

Seduzir; atrair....


embaucar | v. tr.

Enganar com promessas vãs; iludir....


engajar | v. tr. | v. tr. e pron. | v. pron.

Contratar (indivíduos para determinado serviço)....


recrutar | v. tr.

Incluir no recrutamento, alistar, arrolar para o serviço militar....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Quando digito "qüinqüênio" aparece como palavra não encontrada,corrigindo para "quinquénio".Como ela aparece no Aurélio e no Michaelis,pergunto a razão deste desencontro.
Os tremas não são utilizados na norma ortográfica do português de Portugal, daí que quinquénio tenha entrada no Dicionário de Língua Portuguesa On-Line, ao contrário de qüinqüênio, cuja ortografia segue a norma brasileira. A diferença do sinal diacrítico (-énio / -ênio) explica-se pelo facto de em Portugal o e desse sufixo ser aberto, como o e de médico, e no Brasil ser fechado, como o e de pêra.

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