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aferirmos

Arte ou modo de combinar os acordes de diversos instrumentos....


aferência | n. f.

Qualidade do que é aferente....


aferido | n. m. | adj.

Caneiro que verte água sobre uma roda motriz....


balancista | n. m.

Empregado na aferição de balanças....


aferir | v. tr.

Cotejar medidas e pesos com o padrão oficial e carimbá-los, quando legais....


afilar | v. tr.

Adelgaçar, tornar afiado....


romanear | v. tr.

Pesar, utilizando uma romana....


etalonagem | n. f.

Processo de pós-produção de cinema ou vídeo em que é feita a gradação e ajuste de cores....


parear | v. tr. | v. tr. e intr.

Medir ou aferir com párea (ex.: parear os tonéis e as pipas)....


Projecto cuja aplicação prática visa servir de primeira experiência para se aferir da sua eficácia....


afilamento | n. m.

Acto ou efeito de afilar; aferição....


aferível | adj. 2 g.

Que pode ser aferido....


aferidor | adj. | n. m.

Que confere a precisão de pesos ou medidas; que afere....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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