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adestram

adestra | adv.

Ao lado; de reforço....


adestrado | adj.

Que se adestrou; hábil; perito....


amestrado | adj.

Ensinado, doutrinado, instruído, adestrado. (Diz-se não só das pessoas, mas também dos animais como ensino especial.)...


falcoeiro | n. m.

Aquele que adestra falcões para a caça....


palafrém | n. m.

Cavalo bem-feito e adestrado, e particularmente o que era destinado a uma senhora....


volataria | n. f.

Arte de caçar com falcões e outras aves de rapina adestradas....


altanaria | n. f.

Qualidade do que é altaneiro....


picador | adj. | n. m.

Que pica....


picaria | n. f.

Arte de adestrar cavalos; equitação....


pateiro | n. m.

Guardador ou criador de patos....


treina | n. f.

Ave ou animal sobre que os caçadores dão de comer ao falcão para o adestrar na caça....


veadeiro | n. m.

Cão adestrado na caça dos veados....


professo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem faz votos numa ordem religiosa....


nebri | adj. 2 g. n. m.

Diz-se do ou o falcão adestrado para a caça....


instrutor | adj. n. m.

Que ou aquele que instrui....


dressage | n. m. ou f.

Modalidade equestre olímpica em que o cavalo adestrado deve executar certos movimentos ou andamentos com elegância e naturalidade....




Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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