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aconselhem

Não aconselhado nem forçado; feito ou dito de livre vontade....


predicável | adj. 2 g.

Que merece ser pregado ou aconselhado....


pré-matrimonial | adj. 2 g.

Que acontece antes do casamento ou é relativo ao período antes do casamento (ex.: aconselhamento pré-matrimonial)....


Provérbio que aconselha a não despertar ódios ou dissensões adormecidas....


Segundo aconselha Santo Ambrósio, devemo-nos conformar com os costumes do país em que nos achamos; equivalente a "por onde vás, assim como vires, assim farás"....


Máxima dos estóicos atribuída a Epicteto, aconselhando resignação no infortúnio e abstenção de todos os prazeres que podem prejudicar a liberdade moral....


redentivo | adj.

Relativo a redenção (ex.: aconselhamento redentivo)....


dieta | n. f.

Regime alimentar (ex.: o médico aconselha uma dieta saudável aos doentes, dieta vegetariana)....


exortatória | n. f.

Discurso em que se exorta ou aconselha....


egéria | n. f.

Mulher que inspira ou aconselha....


estoicismo | n. m.

Doutrina que aconselha a indiferença e o desprezo pelos males físicos e morais e a insensibilidade perante quanto pode apaixonar ou afectar....


mentoria | n. f.

Cargo ou função de mentor....


censatário | adj. n. m. | adj.

Que ou o que paga censo a um senhor....


mentorado | adj. n. m.

Que ou quem é guiado ou aconselhado por um mentor, com vista a adquirir conhecimentos, experiência ou competências (ex.: pessoa mentorada; a relação entre o mentor e o mentorado nem sempre foi pacífica)....



Dúvidas linguísticas



Quanto a comparações de inigualdade, ou seja, de superioridade ou de inferioridade, existirá uma regra absoluta para decifrar se se usa que ou do que ou ambas estarão correctas em qualquer expressão dessa estrutura? Para um falante em que o Português não é a primeira língua, seria bastante útil. Incluo as seguintes expressões para vossa análise: 1) O castelo é mais antigo que a igreja. 2) Hoje as laranjas estão menos baratas que as maçãs. 3) Nós compramos mais livros que vendemos. 4) O Paulo é mais grande do que gordo. 5a) O João tem mais de um carro. b) O João tem mais dum carro. c) O João tem mais do que um carro. d) O João tem mais que um carro.
As frases de 1) a 5) apresentam diferentes construções de comparativos relativos de superioridade e de inferioridade.

Em português, é possível formar os graus comparativos de superioridade e de inferioridade dos adjectivos usando os advérbios mais e menos seguidos da locução do que (ex.: o castelo é mais antigo do que a igreja; a igreja é menos antiga do que o castelo), podendo haver omissão da contracção da preposição de com o pronome demonstrativo invariável o (ex.: o castelo é mais antigo que a igreja; a igreja é menos antiga que o castelo). Esta construção aplica-se às frases apontadas em 1), 2) e 4).

Na frase 3) está presente um comparativo de superioridade relativo a um substantivo (ex.: nós compramos mais livros [do] que vendemos), sendo nesse caso a palavra mais um determinante indefinido.

A frase de 4) é um exemplo de uso correcto da construção mais grande, que, como afirmam Celso Cunha e Lindley Cintra na Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa, Edições João Sá da Costa, 14.ª ed., 1998, p. 262), só se considera correcta quando é usada para confrontar duas qualidades do mesmo elemento.

Relativamente às frases em 5), trata-se de uma comparação (de superioridade) de quantidade relativamente a um numeral (um). Neste tipo de comparação é possível uma construção análoga àquela usada para exprimir o grau comparativo do adjectivo, isto é, a estrutura mais (do) que seguida do numeral e de um substantivo, como nas frases 5c) e 5d). Alternativamente, é possível ainda utilizar as construções presentes em 5a) e 5b), que correspondem à locução comparativa mais de seguida de numeral e que diferem apenas na contracção (de + um = dum).

Para além destas quatro construções comparativas, é ainda possível estabelecer comparativos antes de verbos (ex.: consegue ver mais ao longe [do] que ao perto), de advérbios (ex.: põe esse quadro mais acima [do] que este) ou de preposições (ex.: o gato passa mais por aqui [do] que por ali).




Sou utilizadora do FLiP e ao utilizá-lo surgiu-me uma dúvida: Na palavra livra-lo o FLiP não assinala a falta de acentuação. Isto é, aceita com e sem acento. Gostaria de saber se há uma forma de assegurar que a falta de acentuação é encontrada.
O FLiP não pode assinalar falta de acentuação em livra-lo, pelo menos isoladamente. Isto porque tal forma corresponde à 2.ª pessoa do presente do indicativo do verbo livrar, pronominalizada com -(l)o(s) / -(l)a(s). Esta forma com ênclise é por vezes confundida com livrá-lo (infinitivo impessoal) e até com livra-o (3.ª pessoa do presente do indicativo e 2.ª do imperativo), ambas igualmente correctas, como se pode ver nos seguintes exemplos:

(i) Tu livras o João da prisão? = Tu livra-lo da prisão? [2.ª pessoa do presente do indicativo]
(ii) O advogado conseguiu livrar o João da prisão. = O advogado conseguiu livrá-lo da prisão. [infinitivo impessoal]
(iii) Ele livra o João da prisão. = Ele livra-o da prisão. [3.ª pessoa do presente do indicativo]
(iv) Por favor, livra o João da prisão! = Por favor, livra-o da prisão! [2.ª pessoa do imperativo]


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