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acomodai

barcarola | n. f.

Canção de barqueiros italianos, em especial de gondoleiros venezianos....


Composição poética de Anacreonte ou acomodada ao gosto dele....


tessitura | n. f.

Disposição das notas musicais para se acomodarem a certa voz ou instrumento....


boceteira | n. f.

Vendedora ambulante de miudezas e rendas acomodadas em caixas vulgarmente chamadas bocetas....


Acto ou efeito de reacomodar ou de se reacomodar; nova acomodação....


Espécie de estojo em que se acomoda o relógio, quando se não traz na algibeira....


porta-toalhas | n. m. 2 núm.

Cabide ou suporte para acomodar toalhas nos lavabos e casas de banho....


Qualidade do que é benévolo ou benevolente....


acomodação | n. f. | n. f. pl.

Acto ou efeito de acomodar; colocação, emprego; adaptação; conciliação....


aboletar | v. tr. | v. tr. e pron.

Alojar por meio de boleto; aquartelar soldados em casas particulares....


acomodar | v. tr. | v. pron.

Arrumar ou dispor com ordem e carácter de permanência....


aconchegar | v. tr. | v. pron.

Chegar (umas coisas para junto de outras)....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Existe a palavra responsível?
A palavra responsível não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, sendo formada a partir da aposição do sufixo -ível à raiz latina respons-, do vocábulo responsum, que significa “resposta”. Embora o adjectivo responsível tenha algumas ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, o adjectivo responsivo, que partilha do mesmo significado (a que poderá aceder, seguindo a hiperligação), encontra-se dicionarizado, estando o seu uso mais difundido.

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