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acharam-no

civilizado | adj.

Que se acha em estado de civilização....


hipozóico | adj.

Diz-se do terreno inferior às últimas camadas em que se acham vestígios de corpos organizados....


impenitente | adj. 2 g.

Que se acha em estado de impenitência....


Indubitável; incontestável; que não achou contradição....


silviano | adj.

Diz-se dos vasos e outros órgãos que se acham na depressão cerebral chamada cissura de Sílvio....


Diz-se do vegetal cujos dois cotilédones se acham reunidos e confundidos num só corpo....


Palavras de João Hus (cerca de 1369-1415), filósofo e teólogo checo, ao ver alguém meter uma acha na fogueira onde ele ardia; citado para zombar de algo que denota simpleza de espírito....


Palavras atribuídas a João Hus (cerca de 1369-1415), filósofo e teólogo checo, ao ver alguém meter uma acha na fogueira onde ele ardia; cita ironicamente para zombar de algo que denota simpleza de espírito....


Segundo aconselha Santo Ambrósio, devemo-nos conformar com os costumes do país em que nos achamos; equivalente a "por onde vás, assim como vires, assim farás"....


Formulação do egoísmo humano; primeiras palavras de verso de Lucrécio cujo sentido se completa assim: «É agradável, quando no mar largo os ventos levantam as ondas, contemplar da terra firme os perigos a que os outros se acham expostos»....


Diz-se de quem se acha na posse efetiva de uma coisa que lhe pertencia por direito....


eureka | interj.

Exclamação de Arquimedes tornada proverbial, ao descobrir, no banho, a lei do peso específico dos corpos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se as palavras escritas em letras maiúsculas são acentuadas. Ex.: ÁRVORE.
Na ortografia portuguesa, as palavras têm a mesma acentuação independentemente de serem grafadas com letras maiúsculas ou minúsculas. Assim, se pretender escrever árvore, ébano, ímpeto, óbito, único com inicial maiúscula ou totalmente em maiúsculas, deverá escrever Árvore ou ÁRVORE, Ébano ou ÉBANO, Ímpeto ou ÍMPETO, Óbito ou ÓBITO ou Único ou ÚNICO.

O texto do Acordo Ortográfico, que regula a ortografia do português europeu e que tem regras específicas para o uso de maiúsculas nas bases XXXIX a XLVII, não refere explicitamente este assunto, mas o próprio texto legal contém sempre acentos em maiúsculas, nomeadamente em palavras como "MINISTÉRIO", "Ámon", "Áustria-Hungria", "Nun'Álvares", "Índias" ou no nome do Presidente da República em 1945, "ANTÓNIO ÓSCAR DE FRAGOSO CARMONA".

Outras ortografias de línguas românicas próximas do português, como o espanhol ou o francês, têm o mesmo comportamento. A Real Academia Española (Ortografía de la Lengua Española, Madrid: Editorial Espasa Calpe, 1999, p. 53) refere explicitamente que as maiúsculas levam acento e que a Academia nunca estabeleceu uma norma em sentido contrário. Quanto ao francês, a tradição escolar costuma ensinar que as maiúsculas podem não ser acentuadas, não sendo essa, no entanto, a posição da Académie Française, que recomenda o uso sistemático das maiúsculas acentuadas; também a União Europeia, no Código de Redacção Interinstitucional relativo ao francês postula que as maiúsculas são, em princípio, sempre acentuadas (http://publications.europa.eu/code/fr/fr-240203.htm).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

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