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marimba

A forma marimbapode ser [segunda pessoa singular do imperativo de marimbarmarimbar], [terceira pessoa singular do presente do indicativo de marimbarmarimbar] ou [nome feminino].

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marimbamarimba
( ma·rim·ba

ma·rim·ba

)
Imagem

Brasil: ParáBrasil: Pará

MúsicaMúsica

Instrumento de percussão, de origem africana, constituído por metade de uma cabaça presa a um arco de madeira, com um fio de arame retesado que é percutido com uma vara.


nome feminino

1. [Música] [Música] Instrumento musical de origem africana, formado por placas de madeira ou de metal que se percutem com baquetas, dispostas em escala sobre ressoadores, que podem ser tubos de madeira, de metal ou cabaças.

2. [Música] [Música] Espécie de tambor dos cafres.

3. [Brasil: Pará] [Brasil: Pará] [Música] [Música] Instrumento de percussão, de origem africana, constituído por metade de uma cabaça presa a um arco de madeira, com um fio de arame retesado que é percutido com uma vara.Imagem = BERIMBAU

4. [Brasil: Rio de Janeiro] [Brasil: Rio de Janeiro] [Música] [Música] Piano desafinado ou de má qualidade.

etimologiaOrigem etimológica:quimbundo marimba, tambores.

marimbar1marimbar1
( ma·rim·bar

ma·rim·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

1. [Jogos] [Jogos] Ganhar o jogo do marimbo.

2. [Informal] [Informal] Burlar, enganar.

3. [Brasil, Informal] [Brasil, Informal] Andar vagando, errar sem destino. = VAGABUNDEAR, VAGUEAR


verbo pronominal

4. [Portugal, Informal] [Portugal, Informal] Não ligar importância, não fazer caso (ex.: marimbou-se para os exames). = BORRIFAR-SE

etimologiaOrigem etimológica:marimbo + -ar.

marimbar2marimbar2
( ma·rim·bar

ma·rim·bar

)
Conjugação:regular.
Particípio:regular.


verbo intransitivo

[Música] [Música] Tocar marimba.

etimologiaOrigem etimológica:marimba + -ar.

marimbamarimba

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).