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aceito

arbitral | adj. 2 g.

Relativo a árbitros....


inadmissível | adj. 2 g.

Que se não pode admitir ou aceitar....


propenso | adj.

Que tende naturalmente para....


quisto | adj.

Aceite; estimado; amado; querido....


De modo restrito ou exclusivo (ex.: não aceitou a proposta simplesmente porque não concordou com os termos do contrato; ele podia simplesmente responder à questão e não fazer comentários)....


Usa-se como fórmula diplomática para indicar a condição de algo que depende da aprovação de um órgão ou de uma autoridade (ex.: aceitar uma proposta ad referendum)....


implausível | adj. 2 g.

Que não se pode admitir ou aceitar....


Frase de Cícero que encerra em si o germe da teoria de Descartes sobre a dúvida; esta conduz-nos à verdade, ensinando-nos a não aceitar qualquer proposição ou doutrina senão depois de cientificamente demonstrada....


Diplomata ou representante que será aceite com agrado pelo Estado junto do qual é acreditado....


Que origina ou pode originar comportamentos criminosos ou desviantes em relação ao comportamento normativo e socialmente aceite (ex.: fatores criminógenos)....


assumido | adj.

Que se assumiu (ex.: compromisso assumido)....


admitido | adj.

Que se admitiu (ex.: a história, pouco admitida, de que o país tem petróleo, não é muito credível)....


Diplomata ou representante que não será aceite com agrado pelo Estado junto do qual se pretende a acreditação....


aceitável | adj. 2 g.

Que merece ser aceite ou recebido....


inaceitável | adj. 2 g.

Que se não pode aceitar ou admitir....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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