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Vitelo

varudo | adj.

Diz-se do boi ou vitelo de corpo comprido, direito e forte....


Cuja linfa serve para a vacinação (vitela)....


alecítico | adj.

Que tem pouco ou nenhum vitelo nutritivo....


vítulo | n. m.

Vitelo, bezerro....


vitelo | n. m.

Cria de vaca que tem menos de um ano....


mamona | n. f.

Mama grande....


nispo | n. m.

Pedaço de carne cortado da perna do animal (ex.: nispo de vitela; nispo estufado)....


níspero | n. m.

Pedaço de carne cortado da perna do animal (ex.: nispo de vitela; nispo estufado)....


coixão | n. m.

Perna de carneiro, vitela, etc....


calfe | n. m.

Couro ou pele de vitela (ex.: botas de calfe)....


vitelão | n. m.

Vitelo ou vitela muito grande....


bezerra | n. f.

Cria de vaca do sexo feminino....


bezerro | n. m.

Cria de vaca em fase de amamentação, geralmente até à idade de um ano....


lécito | n. m.

Vaso de perfumes, com gargalo comprido....


panlécito | n. m.

Ovo no qual as matérias do vitelo são muito abundantes, sobretudo na região oposta àquela onde se encontra o núcleo....


escalope | n. m.

Carne de lombo cortada transversalmente em fatias não muito grossas e cozinhada, geralmente frita, grelhada ou panada (ex.: ao almoço há escalopes de vitela panados)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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