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Virgem

lampante | adj. 2 g.

Diz-se do azeite virgem de qualidade inferior, com grau de acidez elevado e geralmente destinado a refinação....


marial | adj. 2 g.

Que diz respeito à Virgem Maria; mariano....


Palavras com que os fiéis católicos pedem a intercessão da Virgem Maria e dos santos nas suas orações....


Representação da Virgem Maria aos pés da Cruz onde foi crucificado seu Filho....


Palavras com que os fiéis católicos pedem a intercessão da Virgem Maria ou dos santos nas suas orações....


parteno- | elem. de comp.

Exprime a noção de virgem, não fecundado (ex.: partenofilia)....


extravirgem | adj. 2 g.

Diz-se do azeite obtido a partir de azeitonas através de processos físicos (pressão ou centrifugação), sem produtos químicos e com acidez muito baixa, não superior a 0,8%....


isocórico | adj.

Em que não há diferença de tamanho das pupilas dos dois olhos (ex.: pupilas isocóricas)....


arrombada | n. f.

Mulher solteira que não é virgem....


imagem | n. f.

Figura ou efígie de um santo, da Virgem ou de Cristo....


Representação da Virgem Maria lacrimosa, aos pés da Cruz....


moça | n. f.

Mulher virgem....


pucela | n. f.

Virgem; donzela....


trilheira | n. f.

Trilho muito acentuado, em mata virgem....


dormição | n. m.

Período entre a morte e a assunção da Virgem Maria....


partenofilia | n. f.

Atracção sexual por mulheres virgens....


mariólatra | n. 2 g.

Pessoa que adora a Virgem Maria....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta: perda de tempo ou perca de tempo?
As formas perda e perca são sinónimas, e encontram-se registadas como tal, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (Coimbra Editora, 1966) e em dicionários como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (Círculo de Leitores, 2002).

No entanto, a forma preferencial é perda, uma vez que a variante perca tem origem mais popular, devendo ser utilizada apenas em contextos mais informais.




A minha dúvida é a respeito da etimologia de determinadas palavras cuja raiz é de origem latina, por ex. bondade, sensibilidade, depressão, etc. No Dicionário Priberam elas aparecem com a terminação nominativa mas noutros dicionários parece-me que estão na terminação ablativa e não nominativa. Gostaria que me esclarecessem.
O Dicionário Priberam da Língua Portuguesa regista, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas que são normalmente enunciadas na forma do nominativo, seguida do genitivo: bonitas, bonitatis (ou bonitas, -atis); sensibilitas, sensibilitatis (ou sensibilitas, -atis) e depressio, depressionis (ou depressio, -onis).

Noutros dicionários gerais de língua portuguesa, é muito usual o registo da etimologia latina através da forma do acusativo sem a desinência -m (não se trata, como à primeira vista pode parecer, do ablativo). Isto acontece por ser o acusativo o caso lexicogénico, isto é, o caso latino que deu origem à maioria das palavras do português, e por, na evolução do latim para o português, o -m da desinência acusativa ter invariavelmente desaparecido. Assim, alguns dicionários registam, por exemplo, na etimologia de bondade, sensibilidade ou depressão, as formas bonitate, sensibilitate e depressione, que foram extrapoladas, respectivamente, dos acusativos bonitatem, sensibilitatem e depressionem.

Esta opção de apresentar o acusativo apocopado pode causar alguma perplexidade nos consulentes dos dicionários, que depois não encontram estas formas em dicionários de latim. Alguns dicionários optam por assinalar a queda do -m, colocando um hífen no final do étimo latino (ex.: bonitate-, sensibilitate-, depressione-). Outros, mais raros, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa optaram por enunciar os étimos latinos (ex.: bonitas, -atis; sensibilitas, -atis, depressio, -onis), não os apresentando como a maioria dos dicionários; o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa não enuncia o étimo latino dos verbos, referenciando apenas a forma do infinitivo (ex.: fazer < facere; sentir < sentire).


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