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Sonda

Diz-se dos instrumentos com que se sondam certos órgãos....


Que se faz através do esófago (ex.: ecocardiograma transesofágico, sonda transesofágica)....


Instrumento de mineiro para extrair as sondas que ficam nos furos....


melose | n. f.

Exploração com a sonda....


estilete | n. m.

Sonda ou tenta finíssima....


Instrumento cujo órgão essencial é uma sonda esofagiana, terminada por uma pequena lâmpada eléctrica, e que serve para o exame da cavidade estomacal....


tenta | n. f.

Instrumento cirúrgico com que se sonda uma ferida, um canal, etc....


torque | n. m.

Tendência de uma força para rodar um objecto em torno de um eixo....


radiómetro | n. m.

Instrumento para medir o fluxo de energia transportado pelas ondas electromagnéticas ou acústicas. (É por meio dos radiómetros sensíveis aos raios infravermelhos que as sondas espaciais medem a temperatura à superfície e na atmosfera dos planetas.)...


boroscópio | n. m.

Aparelho ou instrumento usado para inspeccionar visualmente espaços de difícil acesso ou o interior de estruturas....


sonda | n. f.

Acto ou efeito de sondar....


Instrumento em forma de sonda rígida, munido, numa extremidade, de um prisma e de uma lâmpada eléctrica, com o qual se pratica a broncoscopia....


bugia | n. f.

Sonda para a uretra....


especilho | n. m.

Instrumento cirúrgico com que se sonda uma ferida, um canal, etc....


instilador | n. m.

Sonda oca, rígida, para introduzir, gota a gota, um líquido medicamentoso numa cavidade do corpo....


porta-sonda | n. m.

Aparelho para introduzir a sonda no conduto nasal....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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