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Sebe

sepícola | adj. 2 g.

Que vive nas sebes....


cambroeira | n. f.

Planta solanácea, comum nas sebes....


garbanceira | n. f.

Espécie de roseira brava aplicada em sebes vivas....


xelma | n. f.

Espécie de sebe com que se ladeia o tabuleiro de um carro para amparar a carga....


valado | adj. | n. m.

Cercado de valas ou de sebes....


cortinhal | n. m.

Cortinha cercada de sebe ou parede....


quinta | n. f.

Terreno de semeadura com horta e árvores, murado ou cercado de sebes, e que tem geralmente casa de habitação....


separação | n. f.

Aquilo que separa (muro, sebe, etc.)....


balça | n. f.

Extensão de mato alto....


cercado | adj. | n. m.

Terreno rodeado de cerca ou sebes....


portal | n. m. | adj. 2 g.

Pequena abertura em sebe, muro ou valado fechado com cancela para impedir a entrada do gado....


sebada | n. f.

Reunião ou conjunto de sebes; sebe....


vedro | n. m. | adj.

Tapigo; cômoro; sebe; valado....


cerca | n. f.

Muro, vedação ou tapume que rodeia um terreno....


furaqueiro | n. m. | adj.

Abertura ou passagem estreita numa sebe viva....



Dúvidas linguísticas



Na conjugação do verbo ver numa frase que começa com "se", qual das opções é a correta: "Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava". ou "Se ela ver você aqui..."?

Na frase que menciona, a forma correcta é virSe ela vir você aqui, ela vai ficar brava. –, forma de ver no futuro do conjuntivo (futuro do subjuntivo, no Brasil) e não no condicional (que seria veria: Não sabia se ela veria o filme).

O futuro do conjuntivo (ou do subjuntivo) é um tempo verbal que apresenta uma acção futura como possível ou hipotética, geralmente em orações subordinadas. Assim, a frase Se ela vir você aqui, ela vai ficar brava é composta por uma oração principal (ela vai ficar brava) e por uma oração subordinada condicional (se ela vir você aqui), que traduz a tal acção hipotética ou possível. Normalmente, este tempo é conjugado com as mesmas formas do infinitivo pessoal ou flexionado (ver exemplos de comer, abaixo) mas há um conjunto de verbos considerados irregulares em que tal não acontece, como ver, vir ou fazer, por exemplo:

O facto de ele não ver isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. ver, irregular)
Se ele não vir isto pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. ver, irregular)

O facto de ele não vir pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. vir, irregular)
Se ele não vier pode prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. vir, irregular)

O facto de tu não fazeres isto pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. fazer, irregular)
Se tu não fizeres isto podes prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. fazer, irregular)

O facto de nós não comermos pode prejudicar o trabalho. (infinitivo pessoal do v. comer, regular)
Se nós não comermos podemos prejudicar o trabalho. (futuro do conjuntivo do v. comer, regular)





Em qual destas frases existe um erro de sintaxe? Há negócios cujas vantagens parecem evidentes; O negócio onde o meu pai está envolvido dá prejuízo.
As gramáticas e os dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea ou a Gramática da Língua Portuguesa (p. 664), indicam que o advérbio ou pronome relativo onde expressa unicamente valores locativos, isto é, está relacionado com a noção de lugar físico, pelo que a segunda frase que refere (o negócio onde o meu pai está envolvido dá prejuízo) pode ser de alguma forma considerada menos correcta, já que “negócio” não é, neste contexto, um espaço físico, mas um substantivo abstracto. Nessa frase, as locuções adverbiais relativas em que ou no qual podem ser tidas como mais adequadas (o negócio em que/no qual o meu pai está envolvido dá prejuízo).

A primeira frase (há negócios cujas vantagens parecem evidentes) não apresenta qualquer tipo de agramaticalidade ou incorrecção sintáctica.


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