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Seção

quadrangular | adj. 2 g.

Que tem secção com quatro ângulos iguais (ex.: pirâmide quadrangular, prisma quadrangular)....


losângico | adj.

Relativo a ou com forma de losango (ex.: secção losângica)....


decúria | n. f.

Secção escolar a cargo de um decurião....


distrito | n. m.

Secção de talho nas salinas....


monitor | n. m.

Aluno encarregado de uma secção de alunos de classe inferior à sua....


dependência | n. f.

Secção local, regional ou secundária de um estabelecimento ou instituição (ex.: dependência bancária)....


enervação | n. f.

Processo para abater reses pela secção da medula....


esquadrão | n. m.

Secção de um regimento de cavalaria cujo comando compete a um capitão....


gazetilha | n. f.

Secção jocosa ou humorística de um periódico, geralmente em verso....


tetrâmero | adj. | n. m. | n. m. pl.

Terceira secção da ordem dos insectos coleópteros, a que pertencem os géneros que têm quatro artículos nos tarsos....


sura | n. f.

Secção do Alcorão (ex.: o Alcorão tem em 114 suras que se dividem em versículos)....


surata | n. f.

Secção do Alcorão....


passadoria | n. f.

Casa, estabelecimento ou secção em que se passa roupa a ferro....


rotisseria | n. f.

Estabelecimento comercial ou secção que comercializa carnes frias, queijos, comida confeccionada e afins....


Estabelecimento comercial ou secção em que o cliente se serve a si próprio....


alhete | n. m.

Pequena calha ou canal de secção arredondada aberto nos peitoris de pedra das janelas e nas bacias das sacadas, para escoamento das águas da chuva para o exterior....


bibliografia | n. f.

Secção de uma publicação periódica, destinada ao registo ou crítica das publicações recentes....


cantão | n. m.

Secção de estrada ou caminho-de-ferro cuja conservação e guarda podia estar a cargo de um cantoneiro....



Dúvidas linguísticas



Última crónica de António Lobo Antunes na Visão "Aguentar à bronca", disponível online. 1.º Parágrafo: "Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas por os homens repararem menos nelas do que desejavam."; 2.º Parágrafo: "nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos, nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles, a tremerem. Ou são os dedos que tremem?".
Dúvidas: a conversarem ou a conversar? A tremerem ou a tremer?
O uso do infinitivo flexionado (ou pessoal) e do infinitivo não flexionado (ou impessoal) é uma questão controversa da língua portuguesa, sendo mais adequado falar de tendências do que de regras, uma vez que estas nem sempre podem ser aplicadas rigidamente (cf. Celso CUNHA e Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 482). É também por essa razão que dúvidas como esta são muito frequentes e as respostas raramente podem ser peremptórias.

Em ambas as frases que refere as construções com o infinitivo flexionado são precedidas pela preposição a e estão delimitadas por pontuação. Uma das interpretações possíveis é que se trata de uma oração reduzida de infinitivo, com valor adjectivo explicativo, à semelhança de uma oração gerundiva (ex.: Ficaram por ali um bocado no passeio, a conversarem, aborrecidas [...] = Ficaram por ali um bocado no passeio, conversando, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, a tremerem. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] mas aí estão eles, tremendo.). Nesse caso, não há uma regra específica e verifica-se uma oscilação no uso do infinitivo flexionado ou não flexionado.

No entanto, se estas construções não estivessem separadas por pontuação do resto da frase, não tivessem valor adjectival e fizessem parte de uma locução verbal, seria obrigatório o uso da forma não flexionada: Ficaram por ali um bocado no passeio a conversar, aborrecidas [...] = Ficaram a conversar por ali um bocado no passeio, aborrecidas [...]; nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas aí estão eles a tremer. = nunca imaginei ser possível existirem cigarros friorentos [...] nunca os tinha visto, claro, mas eles aí estão a tremer. Neste caso, a forma flexionada do infinitivo pode ser classificada como agramatical (ex.: *ficaram a conversarem, *estão a tremerem [o asterisco indica agramaticalidade]), uma vez que as marcas de flexão em pessoa e número já estão no verbo auxiliar ou semiauxiliar (no caso, estar e ficar).




Gostaria de saber se abasurdido ou abazurdido existem na língua portuguesa. Já as vi escritas e já as ouvi, mas em vários dicionários nada encontro. Verifico que estão sempre num contexto em que significam atónito, espantado, etc.
O adjectivo abasurdido não se encontra registado em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apesar de ter bastantes ocorrências em corpora e motores de pesquisa da Internet, com o significado de “espantado, surpreendido” (ex.: ela ficou abasurdida com a notícia; o comentário deixou-o abasurdido). É provável que a sua origem esteja no francês abasourdi, que significa “atordoado por um grande barulho” e “atordoado por algo surpreendente”. A grafia com s é preferencial, pelo facto de se manter fiel à grafia do étimo francês.

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