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Santiago

compostelano | adj. | n. m.

Relativo a Santiago de Compostela (Galiza, Espanha)....


venera | n. f.

Concha de romeiro, em especial dos romeiros de Santiago de Compostela....


Nome próprio de um lugar relacionado com um nome de santo ou relativo ao sagrado (ex.: Santiago de Compostela e Santo Tirso são hagiotopónimos)....


bravia | adj. f. n. f.

Diz-se de ou variedade de pêra....


cacenense | adj. 2 g. n. 2 g.

Do Cacém; de Santiago de Cacém....


estrada | n. f.

Caminho geralmente alcatroado ou empedrado que vai de um ponto a outro, onde podem transitar veículos, pessoas ou animais (ex.: seguiram por uma estrada de terra)....


vieira | n. f.

Concha de romeiro, em especial dos romeiros de Santiago de Compostela....


santiaguino | adj. | n. m.

Relativo à cidade de Santiago, capital do Chile....


santiaguense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente à ilha de Santiago, no arquipélago de Cabo Verde....


santiaguense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo a Santiago do Cacém, cidade portuguesa....


funaná | n. m.

Música tradicional cabo-verdiana, em especial da ilha de Santiago, ritmada e geralmente acompanhada com acordeão e ferrinhos....


badio | adj. | n. m.

Relativo ou pertencente à ilha de Santiago, no arquipélago de Cabo Verde....


santiago | n. m.

Lençaria fabricada em Santiago de Compostela (Galiza, Espanha)....


santiagueiro | adj. | n. m.

Relativo a Santiago de Compostela (Espanha)....


santiaguês | adj. | n. m.

Relativo a Santiago de Compostela (Galiza, Espanha)....



Dúvidas linguísticas



Os nomes Carina e Marina como devem ser lidos e porquê? O primeiro a deve ser aberto ou fechado?
Carina e Marina são duas palavras graves, isto é, com acento de intensidade na penúltima sílaba (Carina, Marina).

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o nas palavras dobra e dobrar, o som ó [vogal mais baixa] da palavra dobra (com acento tónico em do) passa a pronunciar-se u [vogal mais alta] em dobrar pois a sílaba tónica passou a ser a última dobrar.

Por esta ordem de ideias, o mais natural é que o primeiro a de Carina e Marina seja pronunciado como vogal central semifechada (a mesma que se pode encontrar em cama) e não como vogal central aberta (a que se pode encontrar em pá). No entanto, e especialmente no caso de Carina, é muito frequente a pronúncia como vogal aberta. Esta pronúncia não pode, no entanto, ser considerada incorrecta, pois corresponde apenas a uma alternância vocálica entre uma vogal aberta e uma vogal semifechada.




Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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