PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

SENA

sene | n. m.

Nome vulgar de várias plantas cesalpiniáceas da Europa, do género Senna....


senense | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ou pertencente cidade portuguesa de Seia, no distrito da Guarda....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


senense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo à cidade italiana de Sena ou Siena ou o que é seu natural ou habitante....


seniano | adj. | adj. n. m.

Relativo a Jorge de Sena (1919-1978), escritor português, à sua obra ou ao seu estilo (ex.: estudo da poética seniana)....


sena | adj. 2 g. | n. 2 g. | n. m.

Relativo aos senas, povo indígena de Moçambique....


chissena | n. m. | adj. 2 g.

Língua banta falada em Moçambique....


sena | n. f. | n. f. pl.

Conjunto de seis itens iguais ou da mesma natureza....


manâmbua | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou indivíduo velhaco, desprezível, sem carácter....


muanâmbua | adj. 2 g. n. 2 g.

Diz-se de ou indivíduo velhaco, desprezível, sem carácter....


tando | n. m.

Campo de erva rasteira em zonas húmidas sazonais e pouco profundas, característico de planaltos da África Central, Austral e Oriental (ex.: o caçador conhecia bem os tandos)....


cássia | n. f.

Designação dada a várias plantas da família das leguminosas cesalpiniáceas do género Cassia....


pipoca | n. f.

Grão de milho que rebentou com o calor (ex.: pipocas doces; pipocas salgadas)....



Dúvidas linguísticas



Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).




Como se designam as palavras que derivam do mesmo étimo latino como mágoa, mancha e mácula?
As palavras mágoa, mancha e mácula (a este grupo poderia acrescentar-se as palavras malha e mangra) são exemplos de palavras divergentes, isto é, palavras com o mesmo étimo latino (macula, -ae) que evoluiu para várias formas diferentes. Neste caso específico, as palavras mágoa, mancha, malha ou mangra chegaram ao português por via popular, apresentando cada uma delas diferentes fenómenos regulares de evolução: mágoa sofreu a queda do -l- intervocálico e a sonorização do -c- intervocálico (macula > *macua > *magua > mágoa); mancha sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- (macula > *mãcula > *mãcla > mancha); malha sofreu a queda do -u- intervocálico e a palatalização do grupo consonântico -cl- em -lh- (macula > *macla > malha); mangra sofreu a nasalização do primeiro -a-, a queda do -u- intervocálico, o rotacismo do -l- e a sonorização do -c- (macula > *mãcula > *mãcla > *mãcra > mangra). A palavra mácula chegou ao português por via erudita, apresentando uma forma quase idêntica ao étimo latino.

Ver todas