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Ribas

arribas | n. f. pl.

Ribas; encostas que marginam o rio....


arriboz | n. m.

Riba muito escarpada....


riba | n. f. | adv.

Margem elevada de rio....


ribada | n. f.

Riba muito escarpada ou prolongada....


ribança | n. f.

Margem do rio talhada a pique....


ribanceira | n. f.

Margem elevada de um curso de água....


ripa | n. f.

O mesmo que riba....


ripário | adj.

Que vive nas ribas ou margens dos rios....


arribar | v. intr.

Entrar num porto ou aproximar-se da costa (ex.: por motivo de força maior, o navio teve de arribar)....


transbordar | v. tr. e intr. | v. tr. | v. intr.

Sair para fora das bordas ou dos limites (ex.: o rio transbordou as ribas; o vinho já transborda o copo; a ribeira transborda do leito; os rios transbordaram; o líquido vai transbordar)....


arriba | n. f. | adv. | interj.

Costa alta e escarpada....


ripícola | adj. 2 g.

Que vive ou se situa nas ribas ou margens dos rios (ex.: vegetação ripícola; zona ripícola)....


surribar | v. tr.

Cavar para tornar a terra mais fofa ou mais fértil (ex.: surribar a vinha)....



Dúvidas linguísticas



Estou procurando a palavra Zigue Zague ou Zig Zag, ou ainda, zigzag.
A forma correcta é ziguezague, como pode verificar seguindo a hiperligação para o Dicionário de Língua Portuguesa On-Line.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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