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Réis

meia-coroa | n. f.

Moeda de ouro, do valor de 5 000 réis (5$000)....


quartinho | n. m.

Quarta parte da antiga moeda de 4$800 réis....


dobrão | n. m.

Antiga moeda de ouro com o valor de vinte quatro mil réis (24$000)....


gentil | adj. 2 g. | n. m.

Nome de várias moedas de ouro do reinado de D. Fernando, que valiam entre 116 e 162 réis....


cinquinho | n. m.

Antiga moeda portuguesa de cinco réis....


mil-réis | n. m. 2 núm.

Unidade prática do antigo sistema monetário português e brasileiro, cuja base monetária era o real....


real | adj. 2 g. | n. m.

Antiga unidade monetária portuguesa e brasileira. (Plural: réis.)...


meia-pataca | n. f.

Antiga moeda que valia 160 réis....


quinhenta | n. f.

Antiga moeda de quinhentos réis de prata....


guines | n. m. 2 núm.

Cinco réis....


macuta | n. f.

Moeda de baixo valor, de cobre ou de prata, de Angola, que valia 50 réis....


pingo | n. m.

Porção muito pequena e arredondada de um líquido....


ceita | n. f.

Tributo de dez réis que cada família pagava para se isentar de ir servir na praça de Ceuta....


dez-réis | n. m. 2 núm.

Moeda do antigo sistema monetário português e brasileiro, cuja base monetária era o real....


cinco-réis | n. m. 2 núm.

Antiga moeda portuguesa....


réis | n. m. pl.

Antiga unidade monetária portuguesa e brasileira....


chinfrão | n. m.

Antiga moeda portuguesa de prata que valia 14 réis....



Dúvidas linguísticas



Será que me poderiam ajudar a perceber qual é o origem etimológica mais provável da palavra (apelido) Malafaia?
No Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa (3.ª ed., Lisboa: Livros Horizonte, 3 vol., 2003), de José Pedro Machado, regista-se a hipótese de o apelido Malafaia poder estar relacionado com o topónimo Malafaia (concelho de Arruda dos Vinhos, distrito de Lisboa); este último, por sua vez, é de origem obscura.



Na frase "Quem encontrou uns óculos no banheiro, favor entregar ao setor de Meio Ambiente", a dúvida é se posso colocar uns óculos, mesmo possuindo um único par de óculos perdidos.
A concordância uns óculos está correcta e *um óculos é um erro a evitar (o asterisco indica agramaticalidade).

O exemplo apontado (óculos) é um caso de pluralia tantum (‘apenas plural’), designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas (outros exemplos serão binóculos ou calças). Com estas palavras tem de haver sempre concordância com a terceira pessoa do plural (ex.: os binóculos partidos estão em cima da mesa; as calças rasgadas foram cosidas), pois gramaticalmente são substantivos no plural, mesmo se designam uma realidade única; é também frequente nestes casos o uso do numeral colectivo par de, o que permite fazer concordâncias no singular (ex.: o par de binóculos partidos/partido está em cima da mesa; o par de calças rasgadas/rasgado foi cosido).

A hesitação na utilização da palavra óculos parece resultar de dois factores. O primeiro factor relaciona-se com a influência de um fenómeno relativamente comum no português do Brasil, que consiste na preferência do singular para designar um referente composto por duas peças (ex.: Comprei uma calça nova; Está usando sandália importada), sem que a interpretação implique apenas um elemento do par (repare-se no entanto que as formas *uma calças / *umas calça e *uma sandálias / *umas sandália são incorrectas, como indica o asterisco). O segundo factor, como refere Cláudio Moreno em O Prazer das Palavras (Porto Alegre, RBS Publicações, 2004, p. 122), relaciona-se com o facto de óculos não ser entendido como plural de óculo e ser confundido com um substantivo de dois números (isto é, que tem a mesma forma para o singular e para o plural) terminado em -s, como lápis (ex.: Comprei um lápis novo; Está usando lápis importados). Estes dois factores conjugam-se na construção de estruturas erradas como *meu óculos escuro.


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