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PAUS

boçudo | adj.

Dizia-se do pau ou moca, usado como arma de guerra pelos indígenas de Angola....


Vejo a pessoa de quem estávamos a falar; equivalente a "falai no mau, aparelhai o pau"....


arjão | n. m.

Pau com que se empa a videira....


arrequife | n. m.

Cada uma das puas do pau com que se limpa o algodão....


arrojeito | n. m.

Pau grosso que serve de arma de arremesso....


barreira | n. f.

Conjunto de paus alinhados que formam uma trincheira ou um parapeito....


bastida | n. f.

Trincheira de paus....


basto | adj. | n. m.

Ás de paus (no voltarete)....


caibro | n. m.

Cada um dos paus grossos que ligam o frechal à cumeeira do telhado e sobre os quais assentam as ripas....


cajado | n. m.

Pau tosco para apoio de quem caminha....


calcadeira | n. f.

Pau com que os moleiros calcam a farinha nos sacos....


calumbé | n. m.

Gamela pequena de pau....


cama | n. f.

Sítio dos paus (no jogo da bola)....


chanço | n. m.

Pau curvo que faz parte de uma armadilha de apanhar pássaros....


chaprão | n. m.

Pessoa malfeita de corpo, desgraciosa....


chinquilho | n. m.

Jogo que consiste em derrubar, com um disco ou chapa, um pau ou cilindro colocado a certa distância....


chiola | n. f.

Cada um de dois paus, munidos de uma espécie de estribo em que assenta o pé, para andar a certa altura do solo. (Mais usado no plural.)...


chavelha | n. f.

Pau curto enfiado no cabeçalho do carro....


diro | adj. | n. m.

Duro; cruel; feroz; terrível....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Constantemente uso o dicionário on-line Priberam. Hoje tive uma dúvida a respeito da ortografia da palavra superestrutura. No dicionário Aurélio está escrito da forma anteriormente mencionada, no dicionário da Priberam está superstrutura. Gostaria então de através deste, fazer a seguinte pergunta: a ortografia e significado das palavras em Português de Portugal diferem do Português do Brasil?
Não se trata propriamente de uma variação ortográfica, pois não há, em nenhuma das duas normas, determinação ortográfica que impeça uma das duas formas. Trata-se, sim, de uma diferença entre a tradição lexicográfica portuguesa (onde a forma superstrutura é registada e a forma superestrutura mais rara - apesar de registada, por exemplo, no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado, ou no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora) e a tradição lexicográfica brasileira (onde a forma superestrutura é registada e a forma superstrutura quase inexistente - apesar de registada, por exemplo, no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras).

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