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Nordestino

nordésteo | adj.

Do nordeste ou relativo ao nordeste....


repentismo | n. m.

Conjunto de composições improvisadas (ex.: Bocage era conhecido pelo seu repentismo poético; repentismo nordestino)....


cutuca | n. m.

Sela de arções altos, usada por vaqueiros do sertão nordestino....


ginete | n. m.

Sela dos vaqueiros nos sertões nordestinos....


bilheira | n. f.

Móvel tradicional nordestino, usado para guardar as bilhas ou potes de barro com água e copos, geralmente de alumínio....


seridó | n. m.

Zona nordestina, de transição entre o campo e a catinga, e onde se fazem grandes culturas de algodão....


bruaca | n. f.

Mala de couro cru, para levar em viagem a cavalo....


tipo | n. m. | adj. 2 g. 2 núm.

Conjunto de características comuns a uma família, a uma raça, a pessoas de uma determinada área, etc. (ex.: tipo português; tipo nordestino)....


agalopado | adj.

Relativo aos versos de dez sílabas usados em desafios por cantadores nordestinos....


nordestino | adj. | adj. n. m.

Que se refere ao Nordeste de uma região ou país....


nordestense | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo à vila açoriana de Nordeste, na ilha de São Miguel, Relativo à vila açoriana de Nordeste, na ilha de São Miguel, ou o seu natural ou habitante....


cabeça-chata | n. 2 g. | n. m. | n. f.

Designação dada aos nordestinos, especialmente aos cearenses....


Ave passeriforme (Paroaria dominicana) da família dos traupídeos....


Ave passeriforme (Sakesphoroides cristatus) da família dos tamnofilídeos....


Ave passeriforme (Spinus yarrellii) da família dos fringilídeos....


Conjunto musical composto por dois pífaros, caixa e zabumba, comum nas festas nordestinas....



Dúvidas linguísticas



Qual a forma correcta de dizer em português: biossensor ou biosensor?
A grafia correcta, apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários por nós consultados, deverá ser biossensor, por analogia com outras palavras formadas a partir do prefixo de origem grega bio-, que exprime a noção de “vida”: biossatélite, biossintético, biossistema, etc. Este comportamento é também análogo ao de alguns prefixos terminados em o, como sejam retro-, socio- e tecno-, que obrigam à duplicação do r e do s quando o elemento ao qual se apõem se inicia por uma dessas consoantes.



Qual a forma correcta para as seguintes expressões (de ou em): saia de/em ganga; colete de/em seda; camisa de/em algodão.
Do ponto de vista linguístico, as expressões apontadas (saia em ganga ou saia de ganga, colete em seda ou colete de seda, camisa em algodão ou camisa de algodão) estão correctas, pois ambas as preposições de ou em podem ser utilizadas para indicar a matéria que constitui algo. Esta informação sobre o uso das preposições nestas expressões pode ser atestada em obras de referência para o português, nomeadamente em dicionários gerais de língua como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004).

Alguns autores, por vezes denominados puristas da língua, consideram erróneo o uso da preposição em para indicar matéria, com o único argumento de que se trata de uma construção típica do francês. Sendo o francês uma língua românica como o português, esta comparação parece ser insuficiente para desaconselhar o seu uso. A par deste facto, esta utilização da preposição em tem curso generalizado em português, como se pode verificar pela pesquisa em corpora ou em motores de busca da internet.

A este respeito, veja-se a informação veiculada pela Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo BECHARA (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, pp. 315-316), que refere o uso da preposição em para denotar estado, qualidade ou matéria (com os exemplos General em chefe. Ferro em brasa. Imagem em barro. Gravura em aço), informando em observação que “tem-se, sem maior exame, condenado este emprego da preposição em como galicismo”.

Adicionalmente, a utilíssima Gramática Descriptiva de la Lengua Espanõla da Real Academia Española, dirigida por Ignacio BOSQUE e Violeta DEMONTE (Madrid: Espasa, 1999), depois de considerar que a preposição en, equivalente à preposição em portuguesa, pode indicar conceitos de formato, preço, especialidade, aspecto ou matéria, apresenta uma observação que se aplica igualmente em português: “El uso de en para denotar materia no es el más normal en español. Esta noción corresponde a la preposición de, es decir, que hablaremos de un vestido de lana, una estatua de bronce, un cubo de plástico, mas bien que de un vestido en lana, etc. No obstante, en algunos casos, por motivos de claridad, será conveniente el empleo de en, como botella de un litro en plástico, bolsa para la compra en nylon, etc.” (vol. 1, 10.8.3, p. 672-673).


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