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Nigele

nigelo | n. m.

Esmalte negro....


nielo | n. m.

Esmalte negro....


nigelina | n. m.

Substância amarga extraída da nigela....


nigelar | v. tr.

Ornar com nigela ou esmalte preto....


Planta herbácea (Nigella hispanica), da família das ranunculáceas....


Planta herbácea (Nigella arvensis), da família das ranunculáceas, nativa da Europa....


nigela | n. f.

Ornato de esmalte preto....


abelha-flor | n. f.

Designação dada a várias espécies de plantas ofrídeas da família das orquidáceas, em especial Ophrys apifera e Ophrys speculum, cujas flores têm labelo que se assemelha ao corpo peludo de uma abelha....


abelha | n. f.

Insecto himenóptero, que produz o mel e a cera....


alpivre | n. m.

Designação dada a várias espécies de plantas ofrídeas da família das orquidáceas, em especial Ophrys apifera e Ophrys speculum, cujas flores têm labelo que se assemelha ao corpo peludo de uma abelha....


erva-abelha | n. f.

Designação dada a várias espécies de plantas ofrídeas da família das orquidáceas, em especial Ophrys apifera e Ophrys speculum, cujas flores têm labelo que se assemelha ao corpo peludo de uma abelha....


nigelador | adj. n. m.

Que ou o que orna com nigela ou esmalte preto....


Planta epífita (Tillandsia usneoides), da família das bromeliáceas....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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