PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

Naufrago

perdido | adj. | n. m.

Que se perdeu....


salvagem | n. f.

Direito sobre o que se salvou de um navio naufragado....


costa | n. f. | n. f. pl.

Parte da terra firme que emerge do mar ou por ele é banhada....


salvádego | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou navio empregado no salvamento de outro em perigo de naufrágio....


tumbeiro | n. m. | adj. | adj. n. m.

Diz-se de ou navio usado no tráfico de escravos, geralmente negros (ex.: navio tumbeiro; o tumbeiro naufragou)....


naufragar | v. intr. | v. tr. | v. tr. e intr.

Soçobrar ou desfazer-se (o navio) no mar....


perder | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Deixar de ter alguma coisa útil, proveitosa ou necessária, que se possuía, por culpa ou descuido do possuidor, ou por contingência ou desgraça....


soçobrar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. tr. e pron. | v. intr.

Virar violentamente de baixo para cima ou vice-versa....


naufragado | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem naufragou ou sofreu um naufrágio (ex.: embarcação naufragada; socorro aos naufragados)....


trabucar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Atacar com o trabuco....


salva-vidas | n. m. 2 núm. | n. 2 g. 2 núm. | adj. 2 g. 2 núm.

Aparelho próprio para salvar pessoas em risco de naufrágio ou afogamento....


pato-marinho | n. m.

Ave esfenisciforme (Spheniscus magellanicus) da família dos esfeniscídeos, de plumagem negra nas costas e asas e branca no ventre, geralmente com uma risca negra que contorna a barriga e com uma risca branca que contorna os olhos, as orelhas e que se une à volta do pescoço....


inaufragável | adj. 2 g.

Que não pode naufragar ou que não naufraga facilmente (ex.: navio inaufragável)....


naufragável | adj. 2 g.

Que pode naufragar ou em que se pode naufragar (ex.: navio naufragável; rio naufragável)....



Dúvidas linguísticas



Apesar de ter lido as várias respostas sobre o assunto, ainda me restam duas dúvidas quanto ao hífen: carbo-hidrato ou carboidrato? Uma vez que contra-ataque tem hífen, o correto é escrever contra-indicação em vez de contraindicação?
A aposição prefixal de elementos de composição de palavras começadas por h suscita geralmente dúvidas, devido ao facto de as regras para a manutenção ou elisão do h não serem coerentes nem inequívocas.

Se com alguns elementos de formação o h se mantém (sempre antecedido de hífen, como em anti-higiénico, co-herdeiro ou sobre-humano), com outros, como é o caso de carbo-, a remoção do h é permitida. Sendo assim, e seguindo os critérios da tradição lexicográfica, deverá grafar-se carboidrato e não carbo-hidrato.

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por vogal, h, r ou s (ex.: contra-argumento, contra-indicação, contra-harmónico, contra-reforma, contra-senha).

Com a aplicação do novo Acordo Ortográfico de 1990 (ver base II e base XVI), o elemento de composição contra- apenas se hifeniza quando precede elemento começado por h ou por a, a mesma vogal em que termina (ex.: contra-harmónico, contra-argumento), aglutinando-se nos restantes casos, havendo duplicação da consoante quando o elemento seguinte começa por r ou s (ex.: contraindicação, contrarreforma, contrassenha).




O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.


Ver todas