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Mastigarás

chicle | n. m.

Látex que escorre da sapota e é utilizado no fabrico da chiclete....


didução | n. f.

Movimento lateral do queixo inferior dos herbívoros ao mastigar e dos ruminantes ao ruminar....


masséter | n. m.

Músculo que serve para o movimento da maxila (na mastigação)....


mastigação | n. f.

Acto ou efeito de mastigar; trituração....


mastigadouro | n. m.

Freio que facilita aos cavalos a mastigação....


cremalheira | n. f.

Corrente de ferro, pendente da chaminé, para suspender sobre o fogo o recipiente em que se preparam os alimentos....


Impregnação dos alimentos pela saliva quando se mastigam (ex.: a insalivação prepara a digestão)....


mastigador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que mastiga ou serve para a mastigação....


bucinador | adj. n. m.

Diz-se de ou músculo facial que serve na mastigação e no sopro....


sabor | n. m.

Impressão que deixa na boca o que se mastiga ou se engole....


dentilária | n. f.

Planta (Plumbago europaea) da família das plumbagináceas, com flores de cor violeta, e cuja raiz, mastigada, era usada para tratar a dor de dentes....


dentelária | n. f.

Planta (Plumbago europaea) da família das plumbagináceas, com flores de cor violeta, e cuja raiz, mastigada, era usada para tratar a dor de dentes....


engolir | v. tr. | v. intr.

Fazer passar da boca para o estômago....


esmoer | v. tr. e intr.

Triturar com os dentes (remexendo muito na boca)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Das seguintes, que forma está correcta? a) Noventa por cento dos professores manifestaram-se. b) Noventa por cento dos professores manifestou-se.
A questão que nos coloca não tem uma resposta peremptória, originando muitas vezes dúvidas quer nos falantes quer nos gramáticos que analisam este tipo de estruturas.

João Andrade Peres e Telmo Móia, na sua obra Áreas Críticas da Língua Portuguesa (Lisboa, Editorial Caminho, 1995, pp. 484-488), dedicam-se, no capítulo que diz respeito aos problemas de concordância com sujeitos de estrutura de quantificação complexa, à análise destes casos com a expressão n por cento seguida de um nome plural. Segundo eles, nestes casos em que se trata de um numeral plural (ex.: noventa) e um nome encaixado também plural (professores), a concordância deverá ser feita no plural (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se), apesar de referirem que há a tendência de alguns falantes para a concordância no singular (ex.: noventa por cento dos professores manifestou-se). Nos casos em que a expressão numeral se encontra no singular, a concordância poderá ser realizada no singular (ex.: um por cento dos professores manifestou-se) ou no plural, com o núcleo nominal encaixado (ex.: um por cento dos professores manifestaram-se). Há, no entanto, casos, como indicam os mesmos autores, em que a alternância desta concordância não é de todo possível, sendo apenas correcta a concordância com o núcleo nominal que segue a expressão percentual (ex.: dez por cento do parque ardeu, mas não *dez por cento do parque arderam).

Face a esta problemática, o mais aconselhável será talvez realizar a concordância com o nome que se segue à expressão "por cento", visto que deste modo nunca incorrerá em erro (ex.: noventa por cento dos professores manifestaram-se, um por cento dos professores manifestaram-se, dez por cento da turma reprovou no exame, vinte por cento da floresta ardeu). De acordo com Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro: Editora Lucerna, 2002, p. 566), esta será também a tendência mais comum dos falantes de língua portuguesa.


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