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MANUSEARÁS

maneirinho | adj.

Que se manuseia com facilidade....


lápis | n. m. 2 núm.

Artefacto, geralmente de madeira, cilíndrico, comprido e fino, cujo interior contém uma barra de grafite para escrever ou desenhar (ex.: para a prova de desenho, é preciso levar papel, lápis e borracha)....


giz | n. m.

Variedade de carbonato de cal usado como lápis branco....


metalógica | n. f.

Disciplina que toma por objecto as fórmulas de uma lógica já constituída, assim como as regras do seu manuseamento....


tratado | n. m. | adj.

Obra em que se trata de uma arte, de uma ciência....


gigantone | n. m.

Figura antropomórfica de grandes dimensões, geralmente com cabeça feita de pasta de papel, assente numa longa estrutura com a forma de um corpo que é carregada aos ombros pelo indivíduo que a manuseia (ex.: os gigantones distinguem-se dos cabeçudos pela sua elevada estatura e pelo seu carácter solene)....


folhear | v. tr. | adj. 2 g.

Virar as folhas a (ex.: folhear um livro)....


manipular | v. tr.

Preparar com as mãos....


manusear | v. tr.

Mover ou mexer muito com as mãos em (alguma coisa)....




Dúvidas linguísticas



Agradecia que me informassem se a palavra "desmotivante" pode ser ou não utilizada no nosso vocabulário português de Portugal?
Como poderá confirmar no Dicionário Priberam, a palavra desmotivante tem o significado "que desmotiva" e encontra-se correctamente formada (pela aposição do sufixo -ante, muito produtivo em português, ao verbo desmotivar), apesar de não estar registada na maioria dos dicionários.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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