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Hélice

coaxial | adj. 2 g.

Conjunto de duas hélices de avião que giram em sentido inverso e em que a haste da primeira roda no interior do eixo oco da segunda....


Que gira, se move ou se desenvolve para a esquerda ou no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (ex.: escrita sinistrorsa; hélice sinistrorsa)....


Que se movimenta de forma giratória no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio (ex.: hélice contra-rotativa; propulsor contra-rotativo)....


solenóide | n. m.

Fio metálico, enrolado primeiro em hélice, que volta depois em sentido contrário e em linha recta paralela ao eixo da hélice, e que, percorrido por uma corrente eléctrica, possui as propriedades do íman....


helicóide | adj. 2 g. | n. m. ou f.

Em forma de hélice ou semelhante a hélice (ex.: rosca helicóide)....


avião | n. m.

Aparelho de navegação aérea mais pesado que o ar, munido de asas e de um motor a hélices ou a reacção....


autogiro | n. m.

Aeronave que usa uma hélice convencional para propulsão e um rotor sem motor, para sustentação....


caracol | n. m.

Hélice, espiral....


cadaste | n. m.

Peça da popa, na extremidade da quilha, em que assentam as dobradiças do leme ou onde fica a abertura para a hélice....


heliceiro | n. m.

Molusco que adere às hélices dos navios....


helicómetro | n. m.

Instrumento com que se avalia a força de propulsão das hélices, nos barcos de vapor....


helicóptero | n. m.

Aparelho de aviação cujo órgão sustentador é constituído por hélice de eixo vertical....


helícula | n. f.

Hélice de pequenas dimensões....


varinha | n. f.

Pequeno electrodoméstico usado para ralar ou triturar, dotado de um cabo que termina em hélice com lâminas. (Equivalente no português do Brasil: mixer.)...


Motor de avião constituído por uma turbina de gás acoplada a uma hélice por intermédio de um redutor de velocidade....


turboélice | n. f.

Motor de avião constituído por uma turbina de gás acoplada a uma hélice por intermédio de um redutor de velocidade....


turbopropulsor | adj. n. m.

Diz-se de ou motor de avião constituído por uma turbina de gás acoplada a uma hélice por intermédio de um redutor de velocidade....


giroplano | n. m.

Aeronave que usa uma hélice convencional para propulsão e um rotor sem motor, para sustentação....


girocóptero | n. m.

Aeronave que usa uma hélice convencional para propulsão e um rotor sem motor, para sustentação....



Dúvidas linguísticas



Trabalho com luteria ou luteraria? Encontrei os dois no Aurélio em edições diferentes, mas qual eu uso?
Será lutheria? Mas isto é português, italiano ou francês?
Outra dúvida: escrevo arte lutérica ou luterárica?
É muito comum utilizar-se o galicismo lutherie para designar a profissão de luthier.

No entanto, e como já estão atestadas alternativas aportuguesadas daquele estrangeirismo, é sempre preferível optar pelas formas que seguem as normas da ortografia portuguesa. Uma vez que luteria é a forma que mais se aproxima do seu étimo (lutherie), deve ter uso preferencial, i.e., deverá optar por usar luteria em vez de luteraria.

Ambos os adjectivos (lutérico e luterárico) são possíveis, apesar de nenhum deles ter registo em dicionários e léxicos da língua portuguesa. No entanto, e uma vez que lutérico é a forma que deriva de luteria, essa deverá ser a preferencial.




Pretendo saber como se lê a palavra ridículo. Há quem diga que se lê da forma que se escreve e há quem diga que se lê redículo. Assim como as palavras ministro e vizinho, onde também tenho a mesma dúvida.
A dissimilação, fenómeno fonético que torna diferentes dois ou mais segmentos fonéticos iguais ou semelhantes, é muito frequente em português europeu.

O caso da pronúncia do primeiro i não como o habitual [i] mas como [i] (idêntico à pronúncia de se ou de) na palavra ridículo é apenas um exemplo de dissimilação entre dois sons [i].

O mesmo fenómeno pode acontecer nos casos de civil, esquisito, feminino, Filipe, imbecilidade, medicina, militar, milímetro, ministro, príncipe, sacrifício, santificado, Virgílio, visita, vizinho (o segmento destacado é o que pode sofrer dissimilação), onde se pode verificar que a modificação nunca ocorre na vogal da sílaba tónica ou com acento secundário, mas nas vogais de sílabas átonas que sofrem enfraquecimento.

A este respeito, convém referir que alguns dicionários de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo, 2001) ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa (Porto Editora, 2004), apresentam transcrição fonética das palavras. Podemos verificar que nestas obras de referência, a transcrição não é uniforme. No dicionário da Academia das Ciências, estas palavras são transcritas de forma quase sistemática sem dissimilação, mas a palavra príncipe é transcrita como prínc[i]pe. No dicionário da Porto editora, algumas destas palavras são transcritas com e sem dissimilação, por esta ordem, como em feminino, medicina, militar, ministro ou vizinho, mas a palavra esquisito é transcrita com a forma sem dissimilação em primeiro lugar, enquanto as palavras civil, príncipe, sacrifício e visita são transcritas apenas sem dissimilação.

Em conclusão, nestes contextos, é possível encontrar no português europeu as duas pronúncias, com e sem dissimilação, sendo que em alguns casos parece mais rara e noutros não. A pronúncia destas e de outras palavras não obedece a critérios de correcção, pois não se trata de uma pronúncia correcta ou incorrecta, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto ou o sociolecto do falante. Assim, nos exemplos acima apresentados é igualmente correcta a pronúncia dos segmentos assinalados como [i] ou [i].


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