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Estacamos

lacustre | adj. 2 g.

De lago; dos lagos....


suspenso | adj.

Pendurado; pendente....


barreira | n. f.

Aquilo que restringe ou impede o acesso ou a circulação....


chanta | n. f.

Vergôntea que se planta para produzir uma árvore....


gábia | n. f.

Escavação em torno da cepa da videira, para fazer estrumação ou mergulhia....


gapuia | n. f.

Modo de pescar, por meio de uma espécie de estacada, num riacho....


jurão | n. m.

Casa sobre estacaria (em lugares expostos a inundações)....


mourão | n. m.

Cada uma das varas grossas em que se apoiam as estacadas....


paixão | n. f.

Impressão viva....


paliçada | n. f.

Sítio cercado de estacas....


palito | n. m. | n. m. pl.

Haste fina usada para limpar os dentes ou para levar à boca pequenos alimentos....


carlequim | n. m.

Máquina de meter estacas, semelhante ao bate-estacas....


estacada | n. f.

Lugar cercado de estacas....


estacado | adj. | n. m.

Parado e firme; embasbacado....


estacaria | n. f.

Grande quantidade de estacas....


pião | n. m.

Objecto de madeira, metal ou plástico de forma cónica, com um bico (ferrão), que serve para jogo ou brincadeira....


rodriga | n. f.

Madeira ou estaca para sustentar plantas, geralmente vinhas e feijoeiros....


rodrigão | n. m.

Estaca para sustentar uma planta, geralmente uma videira....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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