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Diálise

diálise | n. f.

Separação das substâncias colóides dissolvidas em líquido, pela difusão através do septo....


Separação das substâncias colóides dissolvidas num líquido, pela difusão através de uma membrana, com aplicação de um campo eléctrico....


urodiálise | n. f.

Depuração artificial do sangue efectuada graças a um filtro que elimina as moléculas tóxicas em caso de insuficiência renal grave....


hemodiálise | n. f.

Depuração artificial do sangue efectuada graças a um filtro que elimina as moléculas tóxicas em caso de insuficiência renal grave....


litodiálise | n. f.

Nome genérico dos processos de dissolver os cálculos vesicais....


dialisar | v. tr.

Proceder à diálise de....


peritoneal | adj. 2 g.

Relativo ao peritoneu (ex.: cateter peritoneal; diálise peritoneal; irritação peritoneal)....


peritonial | adj. 2 g.

Relativo ao peritoneu (ex.: cavidade peritonial; diálise peritonial; irritação peritonial)....


dialisante | adj. 2 g.

Que intervém na diálise ou que serve para dialisar (ex.: líquido dialisante; solução dialisante)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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