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Culpar

cônscio | adj.

Que tem conhecimento do que deve fazer ou de como deve agir....


desculpado | adj.

Absolvido da culpa; relevado....


errado | adj.

Que não está certo....


inculpe | adj.

Inocente; sem culpa....


inconfesso | adj.

Que não se confessou; que não confessou (culpas)....


mea culpa | loc.

Expressão usada para lamentar alguma falta ou erro cometidos....


Palavras de Santo Agostinho, aludindo à falta cometida pelos nossos primeiros pais e da qual resultou a vinda do Redentor....


O culpado é quase sempre aquele que tira proveito do crime ou do delito....


desculpabilizante | adj. 2 g.

Que desculpabiliza ou retira a culpa a alguém ou a si próprio....


culpabilizante | adj. 2 g.

Que culpabiliza ou atribui a culpa a alguém ou a si próprio....


delito | n. m.

Infracção à lei, ao dever; crime; culpa....


escarpes | n. m. pl.

Sapatos de ferro em que se apertavam os pés do réu para o obrigar a dar-se por culpado....


falimento | n. m.

Falha; erro; omissão; culpa punível; falência; desmérito....


ignoscência | n. f.

Remissão de culpa; perdão que se concede....


júri | n. m.

Conjunto de cidadãos escolhidos que constitui um tribunal, juntamente com um colectivo juízes (ex.: o júri considerou a ré culpada)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Meia voz ou meia-voz? Nas buscas que fiz encontrei meia voz usado comummente em Portugal e meia-voz usado no Brasil.
O registo lexicográfico não é unânime no registo de palavras hifenizadas (ex.: meia-voz) versus locuções (ex.: meia voz), como se poderá verificar pela consulta de algumas obras de referência para o português. Assim, podemos observar que é registada a locução a meia voz, por exemplo, no Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo GONÇALVES (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa (Lisboa: Editorial Verbo, 2001), no Novo Dicionário Aurélio (Curitiba: Editora Positivo, 2004); esta é também a opção do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na entrada voz. Por outro lado, a palavra hifenizada meia-voz surge registada no Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002).

Esta falta de consenso nas obras lexicográficas é consequência da dificuldade de uso coerente do hífen em português (veja-se a este respeito a Base XV do Acordo Ortográfico de 1990 ou o texto vago e pouco esclarecedor da Base XXVIII do Acordo Ortográfico de 1945 para a ortografia portuguesa). Um claro exemplo da dificuldade de registo lexicográfico é o registo, pelo Grande Dicionário da Língua Portuguesa (Porto: Porto Editora, 2004), da locução a meia voz no artigo voz a par do registo da locução a meia-voz no artigo meia-voz.


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