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Clima

ameno | adj.

Que é agradável e aprazível (ex.: clima ameno)....


exótico | adj.

Que é de país ou de clima diferente daquele em que vive ou em que se usa....


Diz-se de um aparelho que representa o movimento anual da Terra em torno do Sol e explica as estações e a desigualdade dos climas....


subequatorial | adj. 2 g.

Próximo do equador, do clima equatorial....


Relativo aos solos e ao clima (ex.: o vinho é produzido em condições edafoclimáticas excepcionais)....


túndrico | adj.

Relativo a ou característico da tundra (ex.: clima túndrico; regiões túndricas)....


ombrófilo | adj.

Que se desenvolve bem em climas chuvosos (ex.: planta ombrófila)....


periglacial | adj. 2 g.

Que está à volta ou nas proximidades de um glaciar (ex.: clima periglacial)....


Que tem preferência por ambientes ou climas de baixa temperatura....


Que é relativo ou próprio da região geográfica imediatamente a sul do círculo polar árctico (ex.: clima subárctico, região subárctica)....


Que é relativo ou próprio da região geográfica imediatamente a norte do círculo polar antárctico (ex.: clima subantárctico, região subantárctica)....


almanaque | n. m.

Calendário acompanhado de indicações úteis (fases da lua, festividades, feriados, etc.) e, geralmente, de alguma leitura amena e variada....


alteração | n. f.

Conjunto de mudanças significativas, que se mantém por um período longo, nas médias da medição de temperatura, precipitação, vento, marés ou de outros fenómenos relativos ao clima. (Mais usado no plural.)...


chaparral | n. m.

Tipo de vegetação arbustiva, característica de regiões de clima mediterrânico....


junça | n. f.

Planta (Cyperus esculentus) herbácea perene, da família das ciperáceas, que cresce em climas temperados....


tundra | n. f.

Formação vegetal característica das planícies geladas de clima polar, onde crescem principalmente musgos, líquenes, ervas e pequenos arbustos....


semiárido | adj. | n. m.

Diz-se de região ou clima meio árido....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Nota-se hoje alguma tendência para se inutilizar as regras do discurso indirecto. Nos textos jornalísticos sobretudo, hoje quase que ninguém mais respeita os comandos gramáticos regedores do discurso indirecto. Muitos inclusive argumentam tratar-se de normas "ultrapassadas". Daí vermos frequentemente frases do tipo O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos/irá cumprir, ao invés de ia/iria cumprir, como manda a Gramática conhecida até hoje. De que lado estará então a correcção? Ou seja, as normas do discurso indirecto enunciadas nas diferentes gramáticas ainda valem ou deixaram de valer?
As chamadas regras para transformar o discurso directo em discurso indirecto mantêm-se, e têm na Nova Gramática do Português Contemporâneo (14.ª ed., Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, pp. 629-637) uma sistematização bastante completa.
No entanto, o discurso indirecto livre parece estar a ser cada vez mais usado na imprensa, consciente ou inconscientemente.

Esta forma de discurso é muito usada na oralidade e em textos literários que pretendem diminuir a distância entre o narrador e o discurso relatado e tem como característica exactamente a fusão do discurso directo com o discurso indirecto.
Disso é exemplo a frase apontada (O ministro X prometeu que o seu governo vai/irá cumprir os prazos), em que o início tem claramente características de discurso indirecto, como o enunciado na 3.ª pessoa (O ministro X prometeu) ou a oração subordinada integrante dependente de um verbo que indica declaração ou afirmação (prometeu que), e a segunda parte tem claramente características de discurso directo, como o tempo verbal no presente ou no futuro (o seu governo vai/irá cumprir) em vez de no pretérito imperfeito ou no condicional, como seria normal no discurso indirecto (o seu governo ia/iria cumprir).

Para melhor exemplificar a noção de discurso indirecto livre, por contraste com o discurso directo e com o discurso indirecto, colocamos as três frases a seguir.

Discurso directo: O meu governo vai cumprir os prazos.
Discurso indirecto: O ministro X prometeu que o seu governo ia cumprir os prazos.
Discurso indirecto livre: O ministro X prometeu que o seu governo vai cumprir os prazos.


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