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Cabina

cabinado | adj.

Que tem cabina (ex.: barco cabinado, lancha cabinada)....


cockpit | n. m.

Compartimento de um avião destinado ao piloto ou aos pilotos....


régie | n. f.

Cabina ou local para controlo técnico de uma emissão de televisão ou rádio ou de um espectáculo....


telecabina | n. f.

Sistema de transporte de pessoas em pequenas cabinas fechadas e com lingas fixadas a um cabo aéreo com intervalos regulares....


teleferagem | n. f.

Transporte por cesta ou cabina suspensa de um cabo aéreo que serve de via de rodagem....


habitáculo | n. m.

Habitação pequena e acanhada....


carlinga | n. f.

Encaixe na sobrequilha para receber a extremidade do mastro....


cabine | n. f.

Pequeno compartimento nos navios mercantes....


cabina | n. f.

Num avião, espaço destinado aos passageiros e tripulação (ex.: só podem ser transportadas malas de pequena dimensão na cabina)....


boleia | n. f.

Assento ou cabina de motorista....


guarita | n. f.

Cabina destinada aos vigias, à margem dos caminhos-de-ferro....


orelhão | n. m.

Cabina telefónica, geralmente com um abrigo de forma arredondada....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Fui eu quem atirou nele ou fui eu quem atirei nele: qual é o correto e por que motivo?
Na frase em questão há duas orações, uma oração principal (fui eu) e uma oração subordinada relativa (quem atirou nele), que desempenha a função de predicativo do sujeito. O sujeito da primeira oração é o pronome eu e o sujeito da segunda é o pronome relativo quem. Este pronome relativo equivale a ‘a pessoa que’ e não concorda com o seu antecedente, pelo que, na oração subordinada, o verbo deverá concordar com este pronome de terceira pessoa (quem atirou nele) e não com o sujeito da oração principal (*fui eu quem atirei nele). Esta última construção é incorrecta, como se indica através de asterisco (*), pois apresenta uma concordância errada.

Relativamente à frase correcta (Fui eu quem atirou nele) pode colocar-se uma outra opção: Fui eu que atirei nele. Esta última frase seria também uma opção correcta, mas trata-se de uma construção diferente: contém igualmente duas orações, e da primeira oração (fui eu) depende também uma oração subordinada relativa (que atirei nele), mas esta é introduzida pelo pronome relativo que. Este pronome relativo, ao contrário do pronome quem, concorda obrigatoriamente com o antecedente nominal ou pronominal existente na oração anterior, no caso, o pronome eu, pelo que o verbo terá de estar na primeira pessoa (eu que atirei).

Do ponto de vista semântico, as frases Fui eu quem atirou nele e Fui eu que atirei nele equivalem a Eu atirei nele (que contém apenas uma oração), mas correspondem a uma construção sintáctica com duas orações, para focalizar ou dar maior destaque ao sujeito eu.


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