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Cáspio

sármata | adj. 2 g. | n. 2 g.

Membro de um antigo povo nómada da Rússia meridional que habitava a Samártia, região entre o Vístula e o mar Cáspio....


astracã | n. f.

Pele de cordeiro caracul, de pêlo encaracolado e geralmente de cor preta ou cinzenta, originalmente preparada na cidade de Astracã ou segundo o processo ali usado....


Ave caradriiforme (Xenus cinereus) da família dos escolopacídeos, de patas curtas amareladas e bico recurvo para cima....


caucásico | adj. | n. m.

Relativo ao Cáucaso, região euro-asiática entre o mar Negro e o mar Cáspio....


caucásio | adj. | n. m.

Relativo ao Cáucaso, região euro-asiática entre o mar Negro e o mar Cáspio....


Ave passeriforme (Poecile hyrcanus) da família dos parídeos....


Ave caradriiforme (Larus cachinnans) da família dos larídeos....


caucasiano | adj. | n. m. | adj. n. m.

Relativo ao Cáucaso, região euro-asiática entre o Mar Negro e o Mar Cáspio....


Ave galiforme (Lyrurus mlokosiewiczi) da família dos fasianídeos....


caspiano | adj.

Relativo ao mar Cáspio, grande extensão fechada de água entre o Azerbaijão, o Cazaquistão, o Irão, a Rússia e o Turquemenistão....


cáspio | adj.

Relativo ao mar Cáspio, grande extensão fechada de água entre o Azerbaijão, o Cazaquistão, o Irão, a Rússia e o Turquemenistão....


Ave passeriforme (Phylloscopus nitidus) da família dos filoscopídeos....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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