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-filia

-filia | suf.

Exprime a noção de afeição, gosto ou preferência....


galofilia | n. f.

Amor à França ou aos franceses....


pedofilia | n. f.

Atracção sexual de um adulto por quem ainda não atingiu a puberdade ou está na fase inicial da puberdade....


xenofilia | n. f.

Simpatia pelos estrangeiros....


neofilia | n. f.

Amor ou interesse pelo que é novo....


hidrofilia | n. f.

Qualidade do que é hidrófilo....


autofilia | n. f.

Amor ou estima exagerados de si mesmo....


germanofilia | n. f.

Interesse pela Alemanha, pelos alemães ou por aquilo que é alemão....


partenofilia | n. f.

Atracção sexual por mulheres virgens....


pogonofilia | n. f.

Gosto ou atracção por barbas....


agorafilia | n. f.

Atracção patológica por espaços públicos, como largos ou praças....


iconofilia | n. f.

Paixão, culto ou grande entusiasmo por imagens....


anemofilia | n. f.

Polinização das plantas pela acção do vento....


hispanofilia | n. f.

Gosto, simpatia pelas coisas de Espanha....


audiofilia | n. f.

Forte interesse ou entusiasmo pela reprodução de som de alta qualidade e especialmente por aparelhos de som de alta fidelidade....


efebofilia | n. f.

Atracção sexual de um adulto por adolescentes....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Vi a definição de ideal e constava "conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa". Queria confirmar com vocês, no caso, se o verbo "poder" não deveria conjugar com "conjunto"? Desta forma, seria "o conjunto não pode" ao invés de "o conjunto não podem". Ou existe a possibilidade de se concordar com "perfeições"? Me soa como o mesmo caso de conjugar "a maioria", em que também o verbo vai para o singular.
A definição referida ("conjunto imaginário de perfeições que não podem ter realização completa") não é uma frase completa. O pronome relativo "que", refere-se a "perfeições" e não ao "conjunto", isto é, são as "perfeições que não podem ter realização completa" e não o "conjunto". Seria, no entanto, possível e correcta outra formulação, se o foco estivesse no "conjunto [...] que não pode ter realização completa", mas cremos que, neste caso, a definição teve intenção de se focar nas "perfeições que não podem ter realização".
Note-se que as definições de dicionário geralmente não têm frases completas, nem verbo principal. Como se trata da definição de um nome ou substantivo, a definição é um grupo nominal, Se integrarmos este grupo nominal numa frase completa, o verbo principal concordará preferencialmente com o núcleo do sintagma nominal (ex.: [o conjunto imaginário de [perfeições que não podem ter realização completa]] pode ser chamado de ideal). Nesse caso, seria um caso de concordâncias em frases com dois núcleos nominais, ligados normalmente por preposição, assunto sobre o qual poderá consultar a resposta à dúvida concordâncias com grupos nominais de estrutura complexa.


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