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óculo

legal | adj. 2 g. | interj.

Que denota qualidades positivas (ex.: óculos legais; filme legal; garota legal, sugestão legal). [Equivalentes no português de Portugal: fixe, giro.]...


unóculo | adj.

Que tem só um olho....


Designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas, como as palavras calças ou óculos....


graduável | adj. 2 g.

Que se pode graduar (ex.: óculos graduáveis)....


lacrativo | adj.

Que se distingue pela excelência, pela qualidade ou pelo sucesso (ex.: óculos lacrativos)....


pincenê | n. m.

Óculos, sem hastes laterais, que se prendem ao nariz com uma mola....


antolhos | n. m. pl.

Vidros de cor escura que se colocam lateralmente nos óculos....


cangalha | n. f. | n. f. pl.

Carro puxado por um só boi....


canóculo | n. m.

Óculo de ver ao longe....


clarabóia | n. f.

Fresta ou óculo numa parede para passagem da claridade ou do ar....


graduação | n. f.

Grau de convexidade das lentes, óculos, etc....


poliscópio | n. m.

Óculo que multiplica os objectos....


tartaruga | n. f. | n. 2 g.

Substância feita de concha de tartaruga ou semelhante a esta (ex.: óculos de tartaruga)....


vida | n. f.

Ficar destruído ou estragado (ex.: os óculos foram à vida)....


oculista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou aquele que fabrica ou vende óculos e lunetas....


óptica | n. f.

Estabelecimento comercial especializado em óculos ou em instrumentos ópticos....


vidro | n. m.

Lente de óculos ou de luneta....


retro | adj. 2 g. 2 núm.

Que imita um estilo passado ou anterior (ex.: estilo retro; moda retro; óculos retro; sandálias retro)....



Dúvidas linguísticas



Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).




Numa frase em que se queira dizer para não continuar ou não voltar a ser escravo/servo de algo ou alguém, está correto "não sirvamos mais o.." ou "não sirvamos mais ao..."? Que opção está correta e porquê?
De acordo com o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou com o Novo Dicionário Aurélio, o verbo servir, nas acepções “trabalhar como servo”, “fazer de criado” ou “prestar serviços ou trabalhar como empregado”, pode ser transitivo indirecto, isto é, selecciona argumentos iniciados por preposição (ex.: deixou de servir àquela família), transitivo directo, isto é, selecciona objectos directos não iniciados por preposição (ex.: serviu a família durante 20 anos) e intransitivo, isto é, admite construções sem complemento nominal (ex.: ele estava ali para servir). Assim sendo, ambas as construções que refere podem ser consideradas correctas.

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